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Elegeram o chefe da milícia – “Os eleitores de Bolsonaro que acharam que estavam votando no capitão Nascimento talvez tenham votado no Rocha, o chefe da milícia”. A opinião é do cineasta José Padilha (foto), diretor de “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2” — filmes que descrevem a atuação de milicianos nas engrenagens da política, em especial no Rio de Janeiro, e que tiveram grande impacto cultural no país.

O capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura nos longas, era o agente do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que ultrapassava qualquer tipo de fronteira ética ou legal para combater o crime. O major Rocha, interpretado por Sandro Rocha, era o policial corrupto que passava a controlar o tráfico na comunidade. Leia mais.

Ataque à transparência – Parece que o rolo envolvendo Flávio Bolsonaro está deixando o governo e seus membros meio fora do eixo. E o que se vê é uma investida organizada contra a transparência de dados. E, vamos ser claros — coisa que eles não conseguem: quem aposta na opacidade está apostando na corrupção. Como é? Sérgio Moro ainda não sabe se a proposta de retirar parentes de políticos da lista de pessoas especialmente monitoradas por instituições financeiras é boa ou má? Ele está brincando? Como se diz por aí: ele está de sacanagem? Curioso. Depois que este senhor foi para o outro lado do balcão, ele se tornou especialmente cuidadoso. E desinformado também para quem é ministro da Justiça e da Segurança Pública, com a tarefa especial de combater, ora vejam, a lavagem de dinheiro. Essa sua virtude chegou a ser destacada no microdiscurso sobre o nada de Jair Bolsonaro. Leia mais.

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