Prefeitura vai recorrer

Em relação a liminar obtida pela empresa de compostagem, autorizando a continuidade de suas atividades, interditadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal por descumprimento de medidas para conter mau cheiro gerado pelo processamento de produtos orgânicos, a Procuradoria-Geral da Prefeitura de Maringá divulgou nota esclarecendo que:

“1.O Município concorda que a atividade de compostagem é ecologicamente importante, porque reduz a quantidade de lixo destinado aos aterros, conforme argumentação do desembargador Carlos Mansur Arida na liminar, mas entende que isso não justifica a manutenção da atividade desenvolvida pela empresa em função dos malefícios que causa à comunidade por conta do mau cheiro exalado no processo de manipulação e processamento de resíduos orgânicos.

2.No processo judicial a própria empresa reconhece que somente após ter ampliado a área embargada é que houve o plantio das mudas para formação de cortina verde, e que isso demanda alguns anos para apresentar seus efeitos, por conta do tempo de crescimento das plantas. Assim, não há como obrigar a sociedade maringaense a esperar por anos, até a cortina verde se formar para combater o mau odor ocasionado pelas atividades da empresa.

Feitos esses esclarecimentos, a Prefeitura de Maringá, por meio da Procuradoria-Geral do Município, informa que vai recorrer da decisão que concedeu a liminar para que a empresa retome suas atividades”.

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