Os achaques do PP

Reportagem de Ary Filgueira, na revista IstoÉ desta semana, cita o nome do ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, como beneficiário de propina da Geap Autogestão em Saúde ao longo dos últimos anos. Donos de hospitais eram obrigados a pagar ao PP propina de até 10% do que tinham a receber da seguradora. Barros nega a acusação.

O caso está sendo investigado na Polícia Federal no inquérito IPL 1227/2016-4. De acordo com a denúncia, integrantes do PP arrecadavam dinheiro com a cobrança de uma espécie de pedágio dos hospitais e fornecedoras de insumos hospitalares que mantêm convênio com a Geap Autogestão em Saúde, seguradora que gerencia os planos de saúde do funcionalismo público. Na Geap, ligada ao Ministério da Saúde, que desde o governo Dilma Rousseff era comandado pelo PP, os empresários precisavam descontar 10% dos valores que tinham a receber para destinar ao partido. Os principais beneficiários da propina foram ao longo dos anos os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB) e Ricardo Barros (PR), ex-ministro da Saúde, o ex-deputado Paulo Maluf (SP) e o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI).
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