Denúncias improcedentes podem ter cunho político, diz conselheiro tutelar

As ‘denúncias‘ de que alunos estariam em risco em duas escolas e um cmei, em Maringá, feitas pelos vereadores Chico Caiana e William Gentil (PTB) nas redes sociais, não procedem e podem ter “cunho político de oposição à atual gestão”, além de não demonstrar seriedade e defesa de fato das crianças.

A opinião é do conselheiro tutelar Carlos Eduardo Rodrigues Bonfim, o Carlão (foto), do Conselho Tutelar de Maringá – Zona Norte, em correspondência entregue ontem ao promotor Adriano Zampieri Calvo, da 17ª Promotoria de Justiça. Nela, ele informa que realizou diligências na Escola Municipal José Aniceto para apurar os fatos denunciados e verificou que não havia nenhum risco conforme alegado. “A fiação nas salas de aula já estava com placas, mas mesmo antes não estava ligada ao quadro de energia. As condições de segurança em relação a extintores e demais estabelecidos já estão em conformidade com a exigência do Corpo de Bombeiros; ventiladores estão para serem instalados, os alimentos estão organizados pela nutricionista até o término do refeitório”, diz trecho do ofício.
Ele ressalta que o local onde acontecem as obras está isolado, ou seja, as crianças não têm acesso a ele. A denúncia feita na página do vereador, bem como o questionamento feito da tribuna da câmara municipal, perguntando onde está o Conselho Tutelar, segundo Carlão, causam estranheza, já que ele não informou ao colegiado que as crianças poderiam estar em risco, assim como o CT tem realizado visitas aos centros municipais de educação infantil e escolas “com muita presteza”.
Em relação à Escola Municipal Renato Bernardi e o CMEI Zeferino MJosato Krukoski, a visita foi feita com o conselheiro Jaime Correa, “não sendo verificada qualquer situação que coloque nossas crianças em risco”. “Por fim”, diz a correspondência, “informamos que as denúncias não são procedentes e que podem ter cunho político de oposição à atual gestão, tendo em vista que na página do vereador existem inúmeros questionamentos em outras áreas da cidade e com palavras de baixo calão, como ‘puxa sacos da gestão, não querem perder a teta’, o que não demonstra seriedade e defesa de fato de nossas crianças”.
(ImageM; Reprodução RPC)

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