Números mostram que não há surto nem epidemia de meningite na região

A 15ª Regional de Saúde de Maringá divulgou ontem um boletim informativo das notificações de meningite, referente aos meses de janeiro e fevereiro dos últimos três anod. EM 2017 foram 47 notificações, com 5 óbitos; em 2018, 39 notificações e 4 óbitos; este ano foram registradas 41 notificações e registradas 3 mortes.
De acordo com o boletim, divulgado pelo diretor da 15ª RS, Ederlei Alkamim, sobre a ocorrência de meningite por Nesseiria menigitides tipo B e C não ocorreram em nenhum mês de janeiro e fevereiro dos respectivos anos.
Em todo o ano de 2017 foi registrado 1 caso de meningite tipo C, e no ano todo de 2018 1 caso do tipo B e 3 casos do tipo C. Lembra que casos se acumulam um pouco mais nos meses de inverno.
De acordo com a equipe técnica da vigilância epidemiológica da 15ª Regional de Saúde, a meningite pode ser causada por uma serie de microorganismo – vírus, bactérias, fungos, parasitas – ou até por complicações de outras doenças, entre elas o sarampo e a pneumonia. Daí a grande importância de todas as pessoas estarem com as vacinas em dia, para estarem imunizadas contra a meningite de forma direta e indireta.
A maior ocorrência de meningite na regional de saúde é causada por vírus (60%), que costuma ser forma mais benigna, com boa evolução para cura. Outras 30% são causados por bactérias, existem mais de 200 que podem provocar a doença. Elas ocorrem mais por complicações de outras doenças ou são transmitidas pelo contato entre pessoas. Os 10% restantes são causadas por fungos ou protozoários.
No caso de meningite, especificamente, as vacinas que fazem parte do calendário oficial são a Meningo C, Pneumo 10 valente, a Haemophilus influenzae (sua incidência reduziu muito nos últimos anos) e a BCG, que imuniza contra formas graves de tuberculose com possibilidades de evoluírem para meningite.
Segundo o diretor Ederlei Alkamim os dados mostram que a imunização tem sido eficaz e que não temos um surto nem uma epidemia. Além da vacinação, há vários cuidados que podem prevenir a meningite, salientamos que os principais são higiene, ventilação dos ambientes e o não compartilhamento dos objetos.
Os pais devem observar a criança nos sinais e sintomas como: dor de cabeça. Febre, convulsão, vômito. Nas crianças abaixo de um ano, observa-se choro persistente e inchaço na moleira. Em alguns casos o paciente poderá apresentar manchas vermelhas na pela (petequias).

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