O tabuleiro de RB

Sem espaço para aparecer em Brasília, Ricardo Barros (PP) quer Maringá de volta. Pelo menos é o que mostram suas últimas jogadas, onde também aparece como opositor ao governador Ratinho Junior.

“Nós só queremos receber”, comentou em entrevista a Paulo Mantovani, falando a respeito dos compromissos financeiros assumidos por projetos anunciados por sua mulher, Cida Borghetti, a poucos dias de encerrar o curto mandato que exerceu com o afastamento de seu companheiro de dobradinha, o mais famoso do que nunca Beto Richa.
Deixou claro nas entrelinhas que voltará a usar a Acim e o Codem na empreitada. O próximo passo é reaglutinar os velhos parceiros, da mídia e da política, que tem saudades dos tempos de Collor de Mello.
Chegou a anunciar que não desistiu do Contorno Sul Metropolitano e que vai tentar que o governo Bolsonaro banque os R$ 400 milhões iniciais da obra, que, repetindo o Contorno Norte de sua também de autoria, ao seu final, pode chegar ao R$ 1 bilhão.
Aproveitando a temporada mais calma no Distrito Federal, o tesoureiro do PP vai dar um tempo para cuidar dos inúmeros (e milionários) negócios que possui por aqui.

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