Desempenho de nanico

O texto de Reinaldo Azevedo é sobre políticos que acham que, por receberem mais votos que os outros, devem ter privilégios, que são melhores que os outros. Veja trechos:

O evento se deu em São Paulo, mas tem — não como repercussão, mas como sintoma — importância nacional. A dita “nova política” envelheceu rapidamente. Seus métodos já começam a ser vistos com desconfiança. Vamos lá.

O deputado estadual Cauê Macris (PSDB), 35, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta sexta-feira. Obteve 70 dos 94 votos da Assembleia. A bolsonarista Janaina Paschoal (PSL) contou com o apoio de 16 deputados, apenas um a mais do que o número de parlamentares do seu partido. É o que se pode chamar de derrota muito expressiva.
Fosse tamanho de bancada o critério para definir presidência de Casas Legislativas, Rodrigo Maia (DEM-RJ) não seria presidente da Câmara. Sem ele no posto, Bolsonaro poderia enfiar a viola no saco porque a reforma da Previdência ficaria não emitiria nem o “dó”. Onyx Lorenzoni bem que tentou obstruir o caminho de Maia. Virou um zumbi na coordenação política.
A agora política Janaina parece ter esquecido alguns fundamentos da institucionalidade que a professora de direito certamente sabe ou sabia. Tentaram reeditar a guerra em São Paulo nos moldes já tradicionais das milícias das redes sociais. Deu tudo errado.
Acreditem! O modelo que elegeu Bolsonaro também já ficou velho. Volte para as instituições, Janaina. O que você esqueceu estava certo.
Volte para as instituições, Janaina. O que você esqueceu estava certo. Leia na íntegra.

PS – No Legislativo, todos os votos são iguais. Ter chegado lá com mais votos que os outros não muda o peso do próprio voto. Basta o leitor puxar pela memória e verificará que a maioria dos vereadores mais votados na Câmara de Maringá amargaram ostracismo em pouco tempo.

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