MP investiga gastos com publicidade das gestões Silvio Barros II e Pupin

Com o título acima, no início de fevereiro o blog publicou a existência de um inquérito civil público que investiga os milhões de publicidade gastos nas administrações Silvio Barros II e Carlos Roberto Pupin (PP). O inquérito tem a ver com as gravações feitas pelo Gaeco em 2011 e que resultaram em denúncia contra o deputado federal Ricardo Barros.

A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Maringá havia instaurado o procedimento em abril de 2012, e por conta de questões relacionadas a foro especial estava parado.
O MP quer saber dos valores repassados pelas duas gestões a alguns veículos de comunicação entre 2005 e 2016. São objeto das requisições emissoras de rádio (Rádio Maringá FM, Rádio Nova Ingá, CBN Maringá, Rádio Mix FM) e um programa de televisão (‘Pinga Fogo na TV’, da TV Maringá/Band). O deputado federal Ricardo Barros e a ex-governadora Cida Borghetti (PP) figuravam como sócios da Nova Ingá (Frequencial Empreendimento e Comunicação Ltda); as demais emissoras são do Grupo Maringá de Comunicação, que pertencem a primos do ex-ministro da Saúde.
O promotor Pedro Ivo de Andrade solicitou da Prefeitura de Maringá a cópia de todos os termos aditivos do contrato de publicidade 510/2011, firmado entre o município e a Meta Propaganda Ltda., e o valor pago anualmente àquela empresa. Também foram solicitados os extratos dos valores empenhados, liquidados e pagos, a qualquer título, à Meta, entre os anos de 2005 e 2016.
Outra informações que o promotor pediu foi em relação à subcontratação dos veículos de comunicação nominados e seus aditivos, com o valor recebido, ano a ano, durante a vigência do contrato 510/2011. O dinheiro é daquela licitação para a qual Barros, então secretário de Beto Richa, procurava uma decisão salomônica.

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