Deputado negocia saída do Pros e indicação de emedebista para o IAP

O MDB de Michel Temer e Renan Calheiros deverá ser o terceiro partido político ao qual o maringaense Homero Figueiredo Marchese, vereador de meio mandato, se filiará em pouco mais de um ano. Em abril do ano passado ele trocou o PV pelo Pros, que apoiou a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente da República.

Deputado estadual desde fevereiro passado e ligado ao MBL, até onde se sabe, negocia com o governador Ratinho Junior inclusive a indicação do novo chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná, órgão responsável pela concessão de licenciamentos ambientais.
O nome indicado seria o de José Luiz Nardo, muito ligado ao ex-presidente do diretório local do partido, Umberto de Araújo Crispim, e ex-diretor do Instituto das Águas do Paraná. Em outubro de 2016, quando Crispim era secretário municipal de Meio Ambiente, Nardo foi um dos alvos da Operação Sibipiruna, realizada pelo Gaeco com a Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público; além da sede da Sema, no paço municipal, foram cumpridos mandados nas casas de três servidores, entre eles o então diretor-geral da pasta. A operação apurou possíveis irregularidades na fiscalização ambiental de empresas da região, após um ano de investigações.
Na eleição passada, parte do MDB local, ligado a Crispim, apoiou a candidatura de Cida Borghetti (PP) a governadora; o Pros também apoiou a pepista. O escritório regional do IAP é chefiado por Renato Dalla Costa, que na semana passada pediu exoneração do cargo por motivos de saúde.
Quando vereador, Marchese nomeou como assessor um produtor de vídeo condenado numa das ações de improbidade da gestão Jairo Gianoto. Depois da denúncia feita pela imprensa, de que a nomeação feria a lei da ficha limpa municipal, ele exonerou o assessor.

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