Universidade vive momento difícil

A Universidade Estadual de Maringá aguarda o descontingenciamento de recursos que foram contabilizados na fonte 101 do tesouro estadual, sob pena de a situação financeira da instituição ficar insustentável.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foi cientificado da situação pelo chefe da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alkamim, e se comprometeu a fazer o possível.
A UEM possui o Lepac – Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas -, o maior depois do Lacen, de Curitiba, e uma reunião na tarde de hoje tratará das dificuldades por lá. Os bioquímicos credenciados que atendem no Lepa têm sido contratados com recursos do Hospital Universitário Regional de Maringá, o que não poderá mais acontecer com a Desvinculação de Receitas de Estados e Municípios (Drem), que, segundo a reitoria, causou forte impacto financeiro na universidade.
Hoje o governo retém 30% dos rendimentos próprios das universidades estaduais. A UEM informa ter R$ 12,5 milhões contingenciados; só neste ano foram R$ 4,5 milhões, recursos próprios da universidade, parte significativa da fonte SUS. De uma forma geral, a UEM enfrenta a falta de reposição de seu quadro técnico, com a complicação do grande número de aposentadorias.

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