Hora de se apurar e punir

Mais uma fake news criada e espalhada em Maringá, desta vez sobre suposto surto de um aluno, dá a dimensão da indústria da maldade que utiliza a internet.

Se de um lado uma falsa notícia, publicada sem qualquer tipo de confirmação, ajuda o internauta a saber quem é buscador de clique e quem faz jornalismo com o mínimo de seriedade, de outro mostra a pobreza do nível que toma conta da rede. Reforça-se a máxima de que o leitor sempre terá que buscar a boa fonte de informação.
Os desmentidos – da instituição de ensino e da polícia – acabaram sendo a notícia verdadeira. Felizmente, desta vez a fake news não teve grandes consequências, mas nada disso aconteceria se existisse responsabilidade na hora de informar o leitor.
Este é um bom momento para se utilizar a legislação, descobrir e punir os autores da mentira. Seria um ato de higienização.

PS – A notícia, sem checagem, foi veiculada no site da RIC TV, com direito a entrada ao vivo. Não foi a primeira desinformação/fake news levada ao ar pela emissora. Uma pena, pois a verdade perde. Aliás, aproveitando: a Uningá, assim como a Unicesumar e a Unifamma, não são universidades como muitos se referiram hoje; todas são centros universitários.

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