Agromuseu inicia coleta de acervo

O projeto do Agromuseu – Museu da Agricultura e Pecuária, que vai reunir exposições de arte, ciência, história, antropologia e terá coleções de acervo vivo de vegetais e animais representativos do universo rural, foi apresentado ontem pela Sociedade Rural de Maringá, na Fazendinha da Emater, no primeiro dia de funcionamento da 47ª Expoingá.

Os presentes conheceram no barracão da Fazendinha, onde antes aconteciam exposições de flores, um exemplo de como deverá ser o museu. Com fotos ampliadas de momentos históricos do setor produtivo da região, projeção de documentários e reportagens, além de objetos como alguns tratores que foram usados, implementos e outras peças cedidas por famílias de pioneiros.
O lançamento contou com a presença de alguns dos principais envolvidos no projeto, como mentores do museu, reitor do Unicesumar Wilson de Matos, e pecuaristas Edi de Oliveira Vieira, João Carvalho e Mauro Jorge, todos diretores da SRM; o prefeito Ulisses Maia e o secretário de Cultura, Miguel Fernando Perez, que se tornaram parceiros da ideia, e a presidente da Sociedade Rural, Maria Iraclézia de Araújo.
O consultor Marcelo Seixas, que coordenou a elaboração do projeto do Agromuseu, explicou que a partir do lançamento a SRM vai realizar campanhas para angariar o acervo, que deverá ser constituído de peças relacionadas à história da agricultura e da pecuária da região.
O projeto será implantado em sete anos, quando deverá ter ocupado cerca de 70 mil metros quadrados do parque de exposição, sendo o único de tal estilo com área tão grande em toda América Latina. Segundo Seixas, já no ano que vem poderão ser feitas as primeiras exposições em áreas que já contarão com parte do acervo.
O reitor Wilson Matos, apaixonado pela história e que já desenvolve um trabalho para a preservação do patrimônio histórico da cidade, com um museu em sua instituição de ensino e dois livros em que a história de Maringá é contada pelos desbravadores e pioneiros, disse que “um povo que tem visão de futuro, preserva no presente o que aconteceu no passado”. Segundo ele, a criação do Agromuseu é uma prova de que Maringá está cuidando de sua história, como mostra o exemplo da Sociedade Rural e seus parceiros.
O secretário Miguel Fernando, que também desenvolve trabalhos de preservação histórica, com livros, documentários e o portal “Maringá Histórica”, enalteceu a iniciativa e o prefeito Ulisses Maia disse que a prefeitura aceitou a parceria desde o momento em que o professor Wilson de Matos e Edi de Oliveira lhe apresentaram a ideia. (SRM)

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