Brasil novo?

Está difícil esperar por um Brasil novo. Diz o art. 5º da Constituição Federal que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. No entanto, o Supremo Tribunal Federal, a partir de decisão recente, reescreveu o texto que agora deve ser lido assim:

“Art. 5º QUASE todos são iguais perante a lei, COM distinção de alguma natureza”. Quase todos são iguais perante a lei porque agora existem aqueles que não são iguais como os demais. No caso, os desiguais dentre os iguais são os parlamentares que ao serem presos pelo Poder Judiciário podem agora ser soltos pelo Poder Legislativo, segundo entendeu a Corte. Se já era horrível ler na Constituição – art. 53 § 2º – que os membros do Congresso Nacional somente podem ser presos em caso de flagrante crime inafiançável, coisa que não beneficia o cidadão comum que pode ser preso fora de flagrante e independentemente de tratar de crime inafiançável, pois se estiver destruindo provas ou coagindo testemunhas, por exemplo, a prisão pode lhe ser imposta, suas excelências se estiverem praticando iguais crimes não podem ser presos e, caso o sejam, serão soltos de imediato por sua Casa de proteção. Com a Constituição vigente e com o Supremo decidindo da forma como vem decidindo, fica difícil esperar por um País novo.
O texto é do meu amigo, advogado Lutero Pereira, um cidadão indignado como nós que queremos uma Brasil novo e tivemos alguma esperança com a ida do maringaense Sérgio Moro para o Ministério de Bolsonaro. E o Bolsonaro? Esperava mais dele, pelo menos como pai, que se impusesse, pelo menos juntos aos filhos, dando o basta nas bobagens e interferência que fazem no governo. Que barbaridade esse Olavo de Carvalho (dá vontade de falar uma expressão chula ‘vá pra casa do carvalho’)! E o presidente endossa postagens dele e dos filhos! Que coisa horrível! Mas vamos ter fé. O Brasil é novo. Cristo é o Governador do Planeta e o elegeu como Pátria do Evangelho, Coração do Mundo, conforme informação do Espirito Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier.
Akino Maringá, colaborador

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