Interdição ética do HU: fiscal do CRM leva informações para Curitiba

Fiscal do Conselho Regional de Medicina, o médico Elísio Lopes passou a manhã de hoje no Hospital Universitário Regional Said Ferreira, de Maringá, para avaliar as medidas tomadas pelo HUM para de resolver as pendências que levaram a um indicativo de interdição ética.

Em 20 dezembro do ano passado, o pronto-socorro do HUM recebeu o indicativo devido ao um entendimento do CRM de que o hospital não contava com um número suficiente de profissionais médicos e de enfermagem para o preenchimento das escalas de trabalho, comprometendo a qualidade do serviço prestado. Foi dado um prazo de 120 dias para as adequações necessárias.
Em 17 de abril deste ano, embora tenha adotado diversas ações visando solucionar os problemas apontados pelo Conselho Regional de Medicina, a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, pediu ao CRM prazo de mais 30 dias para garantir a solução dos problemas que levaram o Conselho a solicitar a interdição ética do pronto-socorro do HUM.
Hoje a direção entregou diversos documentos ao representante do CRM, que também visitou o pronto-atendimento da instituição e ouviu as chefias médicas. De posse destas informações, Lopes (na foto acima, com a superintendente do HUM) explicou “que vai elaborar um relatório e enviar o parecer à plenária do CRM, na semana que vem”.
Segundo a doutora Elisabete Kobayashi, o conselheiro afirmou que é necessário aguardar a decisão da plenária para que seja definido um posicionamento em relação à interdição ética.

(Foto: UEM)
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