Usina do Baixo Iguaçu: MAB/Paraná
critica o papel do governo

Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB/Paraná), a recente inauguração da Usina do Baixo Iguaçu, celebrada pela Neoenergia, Copel e governo do estado, “viola, nega e criminaliza sistematicamente os direitos dos atingidos.

É um processo brutal de violação de direitos humanos, econômicos e sociais por parte do consórcio e com a conivência do Governo do Estado”.
Para o movimento, a atividade “é um capítulo vergonhoso na história da Copel, maior empresa paranaense, controlada pelo governo do estado. Existem aproximadamente cem famílias atingidas em situação indefinida”.
O Governo do Estado se omite em criar e coordenar um espaço de diálogo e de agir de maneira proativa no processo. No momento, não existe uma mesa de negociação entre o Consórcio Baixo Iguaçu e os atingidos. As situações de não concordância com as indenizações estão sendo judicializadas pelo consórcio, o que demonstra intransigência e truculência no tratamento aos atingidos, e o Governo do Paraná e a Copel se colocam de maneira conivente e cúmplice neste processo.
No início de fevereiro de 2019 o Instituto Ambiental do Paraná concedeu licença de operação ao Consórcio Baixo Iguaçu. No entanto, alega, o órgão ambiental não fez nenhuma consulta ou verificação das condicionantes do licenciamento, desconsiderando recomendações de não conceder a LO antes da resolução da situação dos atingidos pela barragem (leia mais sobre o posicionamento do MAB/Paraná).
Na segunda-feira o blog publicou artigo do chefe da Casa Ciovil, Guto Silva, defendendo o empreendimento.

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