Servidores do Abrigo Municipal retomam estado de greve

O Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Maringá vai tentar marcar hoje uma reunião com o prefeito Ulisses Maia para levar a decisão da assembleia realizada no sábado com os servidores do Abrigo Municipal de Adolescentes.

Entre os presentes estavam representantes do abrigo, Creas I, Cras Morangueira, Cras Mandacaru e Cras Ney Braga. Além e casos de ameaças e indisciplina por parte dos adolescentes acolhidos, houve queixas de que a equipe anterior do abrigo foi abruptamente dissolvida pela administração da Sasc. Essa seria o principal causa da “situação caótica” do abrigo.
Entre outras críticas está a política de utilizar educadores de base – remanejados temporariamente de outros setores – sem a experiência necessária para o serviço de alta complexidade do abrigo.
A Sasc apresentou na assembleia uma proposta informada ao sindicato nas reuniões anteriores: a contratação emergencial de trabalhadores terceirizados para completar o quadro do Abrigo (evitando os remanejamentos). Isso ocorreria até a contração de novos servidores para o local, por meio de concurso.
A assembleia decidiu retomar o estado de greve, aprovado no fim do ano passado, sob a alegação de que a Sasc não cumpriu os acordos firmados com o prefeito. Um dos exemplos citados foi o descumprimento do acordo para o projeto piloto das 30 horas, além do aumento da gratificação de local de serviço para 30%.

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