Perante o sexo

O recente episódio desagradável, digamos assim, envolvendo o jogador Neymar, nos faz lembrar de recomendações superiores de como devemos nos portar perante a atividade sexual, algo natural do ser humano e que a maioria de nós não prescinde, pelo menos por um bom período da existência.

Vejamos um texto para reflexão: ‘Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram. Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente. Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito. Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa. Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: “não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça”.
O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição. Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas. Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe
caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se
a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber
tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível
que amanhã seja o seu dia de receber.’
Que este texto de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, sirva para refletirmos sobre o comportamento daqueles que ‘compram e vendem sexo’, os (as) chamados (as), prostitutos (as), tanto ativo como passivos, pois não pode haver um sem o outro. Como seria Neymar, se não tivesse dinheiro suficiente para patrocinar a viagem de uma moça a Paris? Será que teria ocorrido o encontro entre os dois, se ele fosse um jovem de 26 procurando emprego ou com emprego com salário da maioria? Que repensem suas atitudes os poderosos que com o poder do dinheiro ou de mando ( dizem que acontece muito nas empresas e no setor publico, com chefes ‘abusando’, de subordinados (as).
Estupro, no sentido literal, o caso Neymar, pelas informações disponíveis, parece não ter sido. Mas se consideramos que a relação só teria acontecido, porque ele tem poder, este caso e tantos outros pode ser, sim, considerado um verdadeiro estupro. A atração da moça não foi pelo ser humano Neymar, mas pelo dinheiro que ele tem, têm-se a impressão. Mas não queremos julgar, apenas chamar à reflexão todos nós que um dia abusamos, ou ainda o fazemos. Que atire a primeira pedra…. Vá e não peques mais, diria Jesus.
Fonte aqui.
Akino Maringá, colaborador

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