Filosofia

‘A filosofia, assim com a medicina, tem muitas drogas, pouquíssimos remédios bons, e quase nada específico'(Chamfort). ‘Um pouco de filosofia afasta-nos da religião; muito filosofia nos faz voltar para ela’.

Com essas duas frases, convido o prezado leitor a refletir, que no fundo somos todos filósofos. Comecei a aprender filosofia no final dos anos 60 e durante os anos 70, como Hélio Ribeiro e a partir de 96 com a Doutrina Espírita. Segundo os entendidos, ao contrário da Ciência, que tende cada vez mais para a especialização, a filosofia, no sentido inverso, quer superar a fragmentação do real a fim de resgatar o homem de maneira holística. Por isso, a filosofia tem uma função de interdisciplinaridade, estabelecendo o elo de ligação entre as mais variegadas formas do saber e do agir.
No âmbito das mais variadas atividades humanas, quer profissionais, religiosas etc., sempre haverá o espaço e a necessidade da reflexão filosófica para expansão da consciência crítica, para o exercício da maiêutica socrática, tão sábia e amplamente manejada por Allan Kardec, na feitura da Codificação Espírita.
Assim, a Doutrina Espírita não poderia deixar de ter a sua vertente filosófica, para não lhe faltar a instrumentação básica com a qual abriria as picadas nas incognoscíveis veredas das transcendentais regiões do Espírito, e mostrar-se, empós, como a única Doutrina realmente capaz de responder conveniente e logicamente às milenares interrogações humanas, guiando as criaturas nos intrincados dédalos do saber.
O aspecto filosófico do Espiritismo enseja a consciência crítica, essa grande demolidora dos mal alinhavados e ancilosados dogmas medievais que até hoje tencionam e sufocam o pensamento religioso da Humanidade. Leia mais aqui.
Akino Maringá, colaborador

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