Organizações instituem Laboratório
de Inovação em Saúde

A Universidade Estadual de Maringá, dentre outras instituições, fez ontem a primeira reunião de trabalho do Laboratório de Inovação em Saúde, recentemente instituído para fortalecer a saúde regional por meio de trabalho colaborativo.

Para os agentes da universidade, é oportunidade de demonstrar que o tripé Ensino-Pesquisa-Extensão contribui diretamente para benefícios dos usuários e profissionais da rede pública de saúde, bem como que este envolvimento deve ser contínuo e com suporte de um grupo articulado.
“Este grupo surgiu da necessidade de termos um olhar para a valorização da regional de saúde. Iremos enxergar nossos problemas e nossos vazios de assistência”, descreve Ederlei Alkamin, chefe da 15ª Regional de Saúde do Paraná. De acordo com ele, visa-se reordenar custos e serviços, além de “potencializar o que está dando certo, como a captação de órgãos, que tem médias internacionais, e o exemplo da cidade de Munhoz de Mello (PR) na atenção básica”. A próxima reunião está prevista para 8 de julho, no câmpus sede da UEM.
Estiveram presentes representantes de: 15ª Regional de Saúde do Paraná, Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense, Central Estadual de Transplantes, Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná, Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde, Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense e Secretaria Municipal de Saúde. Pela UEM compareceram, no encontro realizado na Sala de Reuniões da Reitoria, Julio César Damasceno, reitor, e gestores do Hospital Universitário Regional de Maringá, do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas e das graduações em Enfermagem, Estatística e Medicina.
Como as demandas de saúde carecem do conhecimento produzido pela universidade, ela deixa “todo seu potencial científico à disposição da comunidade”, decreta o chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina da UEM, Dennis Armando Bertolini. Para o professor, o novo Laboratório de Inovação em Saúde é fundamental, uma vez que “os recursos para a saúde são finitos, então, temos que pensar formas novas de atender melhor a população” de Maringá e da região. “Pretendemos modificar a forma de atuar, trazendo todos os coparticipantes da saúde para perto, para termos as soluções dos problemas de forma compartilhada”. (ASC/UEM)

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