Banco de dados atualizado
é ‘essencial’ para resultados
na Assistência Social

Um rigoroso levantamento de informações é essencial para estabelecer um banco de dados confiável e capaz de auxiliar no planejamento das ações e na execução de políticas públicas mais assertivas e que correspondam às necessidades da população. É a conclusão da segunda reunião da Câmara Técnica da Assistência Social da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep).

Com a presença de representantes da maioria das 30 cidades da área de abrangência da entidade e dos órgãos do Governo do Estado, o encontro foi realizado na manhã desta quarta-feira, no Auditório Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, localizado no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Maringá.
Na abertura, a coordenadora da Câmara Técnica, secretária Municipal de Assistência Social de Atalaia, Carla Sibeli Armelim Vilhena, agradeceu a presença das gestoras e das técnicas; relembrou os objetivos das reuniões; e acrescentou que a criação do colegiado tem a missão de estimular o intercâmbio de experiências e multiplicar as boas práticas realizadas na região e no Estado. A chefe do Escritório Regional da Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos (Sejuf), em Maringá, Silvana Pazzetto Arruda, destacou a importância de os servidores da área terem um ambiente para a discussão dos assuntos que afetam o exercício da profissão e o atendimento da parcela da população em situação vulnerável.

REFEREÊNCIAS
No encontro desta quarta-feira, foram apresentados dois exemplos de gestão que são referências na região da Amusep. Primeiro, cientista social, da Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Maringá, Luciana de Fátima Vidal, falou sobre como o Município tem usado a tecnologia para auxiliar na formação e na interpretação das informações contidas no banco de dados local. “Os números precisam ser transformados em planilhas, gráficos e relatórios para que possamos estar conscientes da realidade, entender o cenário, propor políticas assertivas, avaliar as ações e buscar caminhos para aperfeiçoar o que fazemos”, ressaltou.
O modelo adotado em Mandaguari foi o tema da segunda parte da reunião. A gerente administrativa da Secretaria de Assistência Social, Juliana Moura dos Santos, mostrou como o Município constrói o banco de dados e como trabalha para alcançar o engajamento de parceiros governamentais e não governamentais e dos integrantes dos diversos conselhos correlatos à área. Formada em Serviço Social e na Prefeitura, desde 2011, ela também reforçou a necessidade de se manter as informações atualizadas. “Os registros precisam corresponder à realidade. Assim, podemos analisar nossos projetos, verificar a dimensão dos resultados obtidos, reduzir erros, e identificar onde é possível melhorar e inovar”, frisa.

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