De ficar boquiaberto

Assisti e ouvi (no rádio) alguns trechos da audiência pública na CCJ da Câmara Federal ontem, onde o ministro Sérgio Moro compareceu para prestar esclarecimento sobre mensagens supostamente trocadas entre ele e o procurador e Dallagnol.

Confesso que fiquei boquiaberto com algumas falas e a agressividade de alguns deputados para com o ministro, mas houve momentos hilários, como o protagonizado pelo folclórico deputado Boca Aberta.
Audiências polêmicas na Câmara costumam ter elementos cênicos, mas o deputado Boca Aberta (Pros) foi o que mais investiu na performance nesta terça-feira. Ele levou um “troféu da Champions League” com o nome de Moro gravado, com o objetivo de entregar o objeto para o ministro.
O deputado, cujo nome verdadeiro é Emerson Petriv, ficou conhecido por andar na cidade de Londrina com uma caixa de som acoplada à sua bicicleta, com a qual fazia sátiras políticas. É conhecido no Congresso pelo tom de voz estridente.
“Sergio Moro, neste momento entrego o troféu da Champions League ao senhor. Eu fiz questão de colocar na inscrição: Sergio Moro, a maior estrela do combate à corrupção”, disse ele ao entregar o troféu a Moro. Petriv aproveitou para recomendar “à petezada” que lavasse a boca “com creolina, com ácido sulfúrico”, antes de falar de Moro (aqui).
Akino Maringá, colaborador

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