Terrivelmente evangélico?

O presidente Bolsonaro tem umas falas que nos deixam preocupados. Assim como Lula e Dilma, às vezes, ‘escorrega terrivelmente’, espancando a liturgia do cargo. Dizer que vai indicar para o STF alguém ‘terrivelmente evangélico’foi demais.

Claro que dá para entender o ‘terrivelmente’ como força de expressão, mas o que seria alguém ‘terrivelmente evangélico’? Talvez o Papa Francisco seja alguém muito, muito evangélico. Edir Macedo e outros pastores seriam? Muitos católicos e e de outras religiões cristãs, são ‘terrivelmente’ ‘evangélicos’. Até ateus podem ser. Sergio Moro não serviria, por não ser evangélico de igreja?
Para o STF precisamos de pessoas qualificadas, ‘terrivelmente’, conhecedoras do direito, ‘terrivelmente’ éticas, honestas, desapegadas de riquezas, com se conforme com o salários que recebem, que não façam do cargo um meio de ganhar dinheiro fora, com palestras e outros bicos.
De minha parte, estou buscando ser um bom cristão e em tudo que faço, aprendi, que devo perguntar: E se fosse comigo? E se todos fizessem? Estou longe, mas a caminho da perfeição. Todos seremos perfeitos. Leia aqui.
PS: Muitos eleitores podem estar terrivelmente arrependidos de terem votado neste ou naquele candidato. Mas ao mesmo tempo devem perguntar. Tinha outra opção? Vendo os discursos contra a reforma da previdência, me questiona. Com Hadad eleito, não seria ‘terrivelmente pior’? Que Jesus Cristo consiga intervir na causa, fazendo uma ‘articulação política’ com Deus. Só por Deus, diriam alguns que se dizem ‘terrivelmente religiosos’
Akino Maringá, colaborador

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