Cenas da nova política

1) O The Intercept Brasil divulga o 11º episódio da Vaza Jato, onde Deltan Dallagnol, em chats secretos, sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não desagradar ao presidente e não perder indicação ao STF.

2) Presidentes de tribunais de Justiça estaduais se reúnem e aprovam a trava que Dias Toffoli impôs aos inquéritos fornidos com dados do Coaf, do fisco e do Banco Central, algo que, na opinião de Josias de Souza, é tão absurdo que só uma leitura desatenta explica que a imprensa não tenha feito mais barulho com o fato.
3) Advogado de Flávio Bolsonaro há alguns meses, o criminalista Frederick Wassef é só alegria, conta Guilherme Amado. Pelo menos desde a última quarta-feira, quando José Dias Toffoli suspendeu a investigação contra Flávio e contra qualquer pessoa que tenha sido alvo de relatórios detalhados do Coaf, da Receita Federal ou do Banco Central. Ele acredita que a investigação contra Flávio e seu ex-assessor Queiroz será anulada.
4) Para Reinaldo Azevedo, a valentia loquaz de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, tem um limite: não desagradar ao governo Bolsonaro. E nisso ele encontra um parceiro e tanto: Sérgio Moro. Os novos diálogos revelados pelo site The Intercept Brasil demonstram a administração política que Dallagnol dá até às suas declarações (leia mais).
5) Nanico até o ano passado, o PSL de Jair Bolsonaro será o dono da maior fatia pública de recursos eleitorais e partidários no ano que vem, chegando a quase meio bilhão de reais caso o Congresso aprove a ampliação prometida para o fundo destinado aos candidatos, informa Ranier Bragon.

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