As orientações das entidades

A propósito da retomada do calendário acadêmico, ontem, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensãoda UEM, a Aduem, Sesduem e Sinteemar divulgaram nota orientações para a comunidade universitária e explica o significado da aprovação da proposta, por 76 votos favoráveis, 26 contrários e 3 abstenções. Diz o texto:

“O que Isso significa, na prática?
1) Significa que era necessário a retomada do calendário para prorrogar o contrato de 100 professores temporários e manter as 18 mil horas solicitado pela UEM. Assim, o CEP o fez para garantir a renovação dos contratos temporários que venciam hoje.
Isso resolve? NÃO!!! Absolutamente não há garantias, já que o governo quer tirar o TIDE dos Docentes temporários, reduzir as horas extras e, o pior, empurrar o (inconstitucional) Meta-4 para ingerir sobre a gestão da Universidade, acabando com o pouco de autonomia que nos resta. O que o governo quer é colocar uma mordaça nas universidades. Sempre resistimos ao Meta-4, não será agora que iremos ceder. A Comunidade Universitária já disse não ao Meta-4.
2) A GREVE CONTINUA. Somente em Assembleia convocada é que a categoria pode decidir pela suspensão ou pelo fim da greve. Nossa greve é pela reposição de salários, que estão defasados em mais de 17%. Estamos há mais de 40 meses sem reposição e a cada dia, perdendo o poder de compra com a inflação! Até agora o governo não formalizou a proposta de data-base, anunciada somente pelas redes sociais, portanto não há que se falar em fim da greve.
Neste momento, estão circulando “Fake News” de todo tipo!!! Muita atenção, pois é ilegal e antiética a realização de atividades sem o voto da maioria. Furar greve enfraquece a luta pela reposição salarial e, em médio prazo, prejudica a autonomia da universidade no desempenho do papel social e a formação com qualidade na produção do conhecimento do cidadão.
É GRAVE!!! É GREVE!!!”.

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