Bolsonaro não tira mais
o cocô da boca

Por Reinaldo Azevedo:

“Nós vamos acabar com o cocô no Brasil: o cocô é essa raça de corrupto e comunista. Nas próximas eleições, nós vamos varrer essa turma vermelha do Brasil. Já que, na Venezuela tá bom, vamos mandar essa cambada pra lá. Quem quiser um pouquinho mais para o Norte, vai até Cuba. Lá deve ser muito bom também”.
Esse é Jair Bolsonaro em discurso improvisado no aeroporto de Parnaíba, no Piauí, onde esteve para visitar obras de irrigação e para inaugurar uma escola militar do SESC, que ainda não está pronta, que pode levar o seu nome.
O batismo acabou numa ação judicial porque a lei proíbe que se dê nome de pessoas vivas a empreendimentos públicos. O argumento dos que defendem a iniciativa é que o SESC pertence à iniciativa privada. Ocorre que o terreno pertencia ao município. Para tentar legalizar a homenagem, a Câmara Municipal doou o terreno ao SESC em sessão relâmpago. Mas a questão continua sub judice. Leia mais.

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