Princípios

Um amigo sugeriu que fizesse um texto sobre princípios de antigamente, em comparação com hoje, sobretudo entres muitos jovens.

No âmbito filosófico, os princípios, enquanto regidos pelas leis morais, são valores que o indivíduo considera adotar de acordo com o que diz sua consciência.Eles estão associados à liberdade individual, já que são normas propostas sem pressão externa, ligadas a fatores externos e instituições sociais que possuem determinada influência no comportamento social.No entanto, cada indivíduo terá seus princípios que estarão de acordo com a educação e a experiência de vida de cada um. E eles serão acionados cada vez que a consciência humana exigir.
Fui criado, educado, apesar de meus pais serem semianalfabetos, dentro de princípios rígidos de respeito aos adultos, honestidade, lealdade, fraternidade. Como criança, não poderia me meter em conversas de adultos e quando as visitas chegavam bastava um olhar do meu pai para saber que após tê-las cumprimentado, não raro ‘pedindo bença’, devia sair. Ai de mim se referisse aos pais e mais velhos como senhor, senhora. Mentir nunca, acordar e trabalhar cedo, respeitar, honrar a palavra (valia o fio de bigode). Princípios de vida que procuro cultivar, apesar dos pesares, de todas as mudanças por que passamos nos últimos 60 anos e que muitas vezes nos deixam em dúvida se vale a pena ser diferente, num mundo tão igual em desonestidade, sobretudo na política.
Por falar em política, quais os princípios do presidente Bolsonaro? É ele honesto? Sua família é honesta? Seu patrimônio e dos filhos foi ganho com trabalho honesto? Bolsonaro cumpre a palavra? Está cumprindo o que disse ao Ministro Sérgio Moro e aos seus eleitores? Ou aparecimento do Queiroz (onde anda?) teria mudado o comportamento do presidente que seria um ‘homem família’, para combater a corrupção, quando esta for dos outros? Vamos conceder o benefício da dúvida e que ele não seja ‘uma reencarnação de Nero’ e não toque fogo, ainda que no sentido figurado no Brasil. Os brasileiros de princípios não permitirão, esperamos. O paraíso que é a floresta amazônica (* uma das provas de existência de Deus), não pode virar um inferno, pela irresponsabilidade de palavras, ação ou omissão, do governo.
* Qual o engenheiro agrônomo que comandou o plantio da floresta amazônica? Qual arquiteto de projetou a construção dos mares? Qual o engenheiro que calculou a distancia do sol, em relação ao Planeta Terra? Um pequeno erro de cálculo e a vida seria impossível.
Akino Maringá, colaborador

(Foto: Carolina Antunes/PR)
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