Mais que gestor, coordenador
do Cras articula ações para promover
e fortalecer vínculos familiares

Além das funções administrativas, financeiras, operacionais e de gestão da equipe de servidores, o coordenador do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) desempenha o papel de articular ações para promover e fortalecer os vínculos familiares da parcela da população assistida pela rede pública.

A definição é da gerente de Proteção Básica, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Maringá (Sasc), Viviane Regina Franco Soares. Ontem, pela manhã, ela participou da reunião mensal da Câmara Técnica da área da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O encontro foi realizado na sede da entidade, em Maringá.
Na opinião de Viviane, o coordenador precisa conhecer a estrutura física e as pessoas que administram as escolas, creches, postos de saúde, as igrejas, associações de moradores dos bairros, a rede particular de entidades filantrópicas, entre outros, que integram o território de atuação do Cras. Por isso, parte do tempo dele deve ser dedicado a visitar e conversar com esses líderes da comunidade. “Estar ciente dos espaços e dos serviços disponíveis facilita a elaboração de projetos e o desenvolvimento de trabalhos coletivos, com alcance maior para as famílias assistidas”, destaca.

EM SINTONIA
No dia a dia, é necessário o olhar do coordenador estar atento à movimentação da procura pelos atendimentos oferecidos no Centro. Assim, pode identificar possíveis gargalos e propor soluções, que evitem problemas futuros. “Ouvir o público-alvo é o caminho ideal para oferecer atividades que vão ao encontro das expectativas e das necessidades das pessoas que procuram o Cras”, ressalta Viviane.
Manter um canal de comunicação permanente com a equipe de servidores é outra forma de estimular o surgimento de ideias, que resultem em propostas para melhorar ou ampliar os serviços para a população. “As reuniões devem ser abertas a todos que trabalham no Centro. Em alguns casos, as pessoas se abrem mais com a recepcionista, por exemplo, do que com o próprio profissional que faz o atendimento”, comenta Viviane.

COLETIVO
Para a coordenadora da Câmara Técnica da Amusep, secretária Municipal de Assistência Social de Atalaia, Carla Sibeli Armelim Vilhena, a reunião, mais uma vez, foi produtiva e esclarecedora. O encontro também possibilitou discutir problemas comuns e verificar as estratégias adotadas pelos gestores, principalmente, nos assuntos relacionados a escassez de recursos, provocada pela falta do repasse de recursos pelo governo federal, a dificuldade de contratação de pessoal e a sobrecarga de trabalho, fruto do aumento, considerável, da demanda.
Porta de entrada
O Cras é considerado a porta de entrada para as famílias que necessitam dos serviços da rede pública da Assistência Social. Nas unidades, são oferecidos os serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e o de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. É, também, o local onde os cidadãos são orientados sobre os benefícios assistenciais e podem ser inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal. (Amusep)

Advertisement
Advertisement