O ‘Centrão’ raiz de Bolsonaro

De Denise Rothenburg, no Correio Braziliense:

Aos poucos, o grupo formado por PP, PL (ex-PR, de Valdemar Costa Neto) e DEM vai colando no governo do presidente Jair Bolsonaro.

E não apenas por causa dos cargos que começam a angariar no segundo escalão, com as últimas nomeações da Companhia Desenvolvimento Vale São Francisco (Codevasf) e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). É que, apesar de todos os problemas e tropeços do atual governo, esses partidos, desacostumados a lançar candidatos a presidente da República, não veem futuro próspero longe do Planalto.
Nas conversas mais reservadas, eles têm dito que Bolsonaro continua com seu percentual acima de 25%, a economia teve, na semana passada, um sinal de que pode se recuperar. E, nesse quadro, essas legendas não vão brigar com o presidente. Pelo menos, até que o cenário fique mais claro, a ordem é colar no governo, seguindo o dito popular “seguro morreu de velho”. Dia desses, o presidente Jair Bolsonaro falou que consultaria o “seu centrão” sobre a Lei de Abuso de Autoridade. Agora, tem mais um, o Centrão raiz.

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