“Tinha helicóptero e barco.
Era laranja burro”

Por Pedro Zambarda de Araujo, do DCM:

Há dois meses, um escândalo envolvendo um grupo brasileiro chamado Léros, Itaipu e o governo do Paraguai sacode o mundo político.

O jornal paraguaio ABC Color afirmou que executivos da Léros realizaram pelo menos duas viagens em aviões privados ao país em abril e junho deste ano. Nas duas viagens estava presente o empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio do PSL de São Paulo.
Todos estariam envolvidos numa negociação secreta com a Ande, considerada a Eletrobras do país, para comprar energia do Paraguai produzida pela hidrelétrica de Itaipu. A prática é proibida e quase provocou o impeachment do presidente Mario Abdo Benitez. Ou seja, é um escândalo internacional envolvendo o suplente de um homem forte de Bolsonaro e o Paraguai.
A revista Época descreveu Alexandre Luiz Giordano como um “clássico self-made man”. De acordo com a publicação, o empresário de 46 anos teria começado a vida profissional aos 13 anos ajudando a mãe a vender cachorros-quentes na região da 25 de Março, a famosa rua de comércio popular de São Paulo. Ele teria hoje uma série de negócios, que vão de serviço de instalações metálicas a empresas de mineração de areia. Giordano também compra e vende imóveis e possui uma locadora de caminhões e guindastes.
Para a Época, Giordano disse que foi apenas uma vez para Assunção e que estava envolvido no escândalo “à toa”. A história real é outra. Leia mais.

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