Extorsionário

Não é uma palavra comum, que se ouve falar todos os dias, nem mesmo em programas policiais. É, segundo os dicionários, um adjetivo que contem ou implica extorsão – extorsivo. Ou substantivo masculino – algo ou alguém que pratica extorsão – chantagista.

No programa Pingos nos Is, ouvi do jornalista Augusto Nunes, ao comentar a declaração do deputado Ricardo Barros que presidente não demite deputado, mas deputado pode demitir o presidente da República e, em outras palavras, convém que o presidente fique bem com os parlamentares (falava-se de emendas de cargos).
Lembrei que Temer iria fazer a reforma da previdência, salvo engano, com uma prática, digamos, que o deixava bem com deputados e senadores e depois teve que usar ao mesma prática para evitar que fosse processado, após delação de Joesley Batista. O grande perigo, agora, é que Bolsonaro pode usar a mesma prática no Senado para aprovar o nome de um filho para embaixador, e que outros dois filhos tenham mais problemas com a justiça. O discurso da campanha e da posse, pode estar indo para o beleléu, pois há quem diga que não falte elementos para atuação de extorsionário, em Brasília. Nada a ver com nosso deputado, que foi mal interpretado por Augusto Nunes, dirão muitos.
PS: Será que sai a verba para o Contorno Sul Metropolitano?
Akino Maringá, colaborador

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