Parte da história do PT

Uma das cinco primeiras filiadas ao Partido dos Trabalhadores de Maringá, a bióloga Clarice Gravena (esq.) foi citada no último livro do professor Reginaldo Benedito Dias.

A ex-vice-presidente do Sinteemar – na foto com o presidente Lula, em setembro de 2010 – filiou-se ao PT em 14 de maio de 1981, recrutada por petistas que iam de casa em casa buscando adesões para legalizar o partido. Diz trecho do oitavo capítulo do livro “A face esquerda da cidade”, dedicado à história do PT local:
“Nessa conjuntura, dois desafios se impunham: a legalização do partido e as eleições gerais de 1982. A exemplo do que acontecia em todo o país, os petistas de Maringá engajaram-se no processo de arregimentação de filiados, por meio de reuniões e mutirões em bairros de perfil popular e em empresas. Com o distanciamento do tempo, os participantes narram esse trabalho com certa nostalgia, ressaltando o lado romântico e alguns fatos pitorescos.
Houve filiações de pessoas que ficaram sensibilizadas pela presença dos abnegados fundadores, mas não viriam a participar das estruturas partidárias. Houve, contudo, adesões que frutificaram. Clarice Gravena, dirigente petista ainda hoje, foi arregimentada em um desses mutirões. Um fragmento de suas memórias: “Foi em um domingo. Bateram palmas no portão da minha casa. Fui atender. Explicaram-me o que era o PT e me convidaram a fazer filiação. Gostei da ideia e estou até hoje””.

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