Prefeitura quase dobra número de vendedores ambulantes no Natal

No ano passado 54 comerciantes autônomos trabalharam no Natal Maringá Encantada. Esse ano são 104 que já recebem treinamento e terão a licença para sua barraca ou carrinho no Centro de Convivência Comunitária Renato Celidônio, a conhecida praça da prefeitura.

Falta um mês para começar a campanha natalina. A fiscalização da prefeitura será rigorosa, como foi mostrado na reunião na manhã de hoje, no Auditório Helio Moreira.
Vendedores receberam orientações da Secretaria de Saúde, Secretaria da Fazenda, do Corpo de Bombeiros e da Diretoria de Turismo. A diretora da Fiscalização, Rosana Marson, informa que cuidados são para ter produtos de qualidade. A apresentação mostrou dicas de manipulação de alimentos, transporte, limpeza, segurança, atendimento, entre outros. Entre os produtos permitidos estão doces, raspadinha, pipoca, água, refrigerante, bexiga fixada no palito, entre outros. São proibidos brinquedos, bexigas com gás e bebidas alcoolicas. Denúncias podem ser feitas no telefone 156.
Cada vendedor cadastrado receberá a licença para trabalhar na Maringá Encantada, um colete e o ponto onde ficará na praça. Entre os critérios estão morar em Maringá há pelo menos um ano, ter cadastro na Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide), documentação em dia e estoque de produtos dentro do que é permitido vender no evento. A ampliação do cadastro foi pela demanda que cresceu com a repercussão do evento no ano passado. E também pela estimativa da prefeitura em receber mais de 1,2 milhão de pessoas esse ano. Com público maior, mais ambulantes podem ser beneficiados.
ssa é uma iniciativa de inclusão social da gestão Ulisses Maia. O próprio prefeito já se reuniu esse ano com os vendedores ambulantes para saber quais as demandas. Em gestões anteriores os ambulantes eram perseguidos e até tinham seus produtos apreendidos pela fiscalização. Agora eles recebem treinamento e oportunidade de trabalhar em grandes eventos na cidade melhorando a renda familiar, como é o caso de Alair Arengue, 69 anos. Ele trabalha nas ruas há 56 anos vendendo doces e diz que nunca recebeu tanto apoio da prefeitura como agora.

(foto: Andye Iore/PMM)
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