Em Arapongas, projeto impede instalação de incinerador de lixo

A exemplo do que aconteceu em Maringá numa das gestões do PP, Arapongas também se movimenta para evitar a instalação de um incinerador de resíduos.

A Prefeitura de Arapongas chegou a publicar concorrência para contratar uma concessionária; a licitação estava marcada para a terça-feira, mas foi considerada deserta porque não houve interessados. Em novembro do ano passado o prefeito Sergio Onofre da Silva sancionou lei destinando área pública de 72.498,48 metros quadrados para a instalação de uma usina de processamento de resíduos sólidos ou líquidos (urbanos, rurais e industriais), através de concessão de uso por 20 anos, prorrogáveis por mais 20 anos.

Antes da aprovação da lei pela Câmara de Arapongas, em março do ano passado, o secretário de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente de Arapongas, Luiz Carlos Vissoci, esteve em Laranjal Paulista (SP) para conhecer o sistema de conversão térmica de resíduos por pirólise anaeróbica. da empresa Açovia.

Um dia antes da realização da licitação, um grupo de sete dos 15 vereadores araponguenses protocolizou projeto de lei revogando a lei municipal 4.717, de 7 de novembro do ano passado, que autoriza a concessão de uso de área pública para a usina térmica. Assinam o projeto os vereadores Aroldo Cesar Pagan (foto acima), Adauto Fornazieri, Angélica Ferreira, Aroldo Cesar Pagan, Ademir Galo Esplendor, Cleide Bisca, Fernando Henrique de Oliveira e Reivaldo dos Santos.

Na mesma segunda-feira o grupo de vereadores formalizou uma representação junto ao Ministério Público Estadual apontando irregularidades no edital da concorrência pública solicitada pela Seaspma.

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