Grande Fachin!

Acabo de ver o trecho final do voto do ministro Edson Fachin, paranaense, indicado por Lula, com fama de ser petista antes, e que deu uma aula, inclusive citando voto de 1992 do ministro Celso de Melo, o que deve deixá-lo em saia justa para continuar votando contra a prisão após condenação em segunda instância.

Fachin deixou claro a constitucionalidade da prisão após condenação em segunda instância e o absurdo que pretendem os ministros que querem, pensando nos seus aliados políticos, como Gilmar Mendes, que era contra quanto a Lava Jato apenas atingia figuras do PT e mudou quando chegou ao PSDB.

Desde criança aprendemos que ‘matou, vai para cadeia’, e já na primeira instância. Como podem pretender que em casos absolutamente comprovados, com pessoas devolvendo dinheiro da corrupção, possa alegar presunção de inocência. O caso do jornalista Pimenta, réu confesso, que mandou a namorada e pode recorrer em liberdade, com base no principio da inocência. Não dá para aceitar.

Voltando ao título, nossos parabéns do ministro Edson Fachin, orgulho dos paranaenses.

Akino Maringá, colaborador

(Foto: Carlos Moura/STF)

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