Moro, o imparcial, ataca Lula, pressiona Congresso e tenta intimidar STF

De Reinaldo Azevedo:

Há uma ação na Segunda Turma do Supremo que questiona a imparcialidade do então juiz Sergio Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá. Deve ser julgada ainda neste mês. Aquele juiz virou ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, com quem Lula não pôde concorrer porque, condenado por Moro, viu a sentença ser referendada em segunda instância, com o agravamento da pena, e depois no STJ, com a redução da dita-cuja.

Nos bons tribunais do ramo, o juiz que trocou a toga pela política nessas circunstâncias estaria assinando uma confissão de parcialidade. Por aqui, vamos ver. As evidências de que Moro não se comportou com a isenção necessária a um juiz foram sobejamente evidenciadas pelos diálogos publicados pelo site “The Intecept Brasil”, em parceria com outros veículos. Se três dos cinco ministros entenderem que restou ferida a imparcialidade do juiz, a condenação de Lula pode ser anulada e voltar à fase da denúncia. Nesse caso, ele voltaria a ser elegível. Leia mais.

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