Notas de repúdio

Dois centros acadêmicos da PUC MGA (Direito e Psicologia) divulgaram notas de repúdio ao câmpus Maringá da PUCPR.

Eles posicionam-se contra o plano de recuperação econômico adotado pela instituição, que impôs a demissão de uma série de funcionários e professores, na terça-feira. As notas também manifestam solidariedade aos demitidos. As medidas também foram adotadas no câmpus de Toledo.

Há ainda um abaixo-assinado na internet para “demonstrar, de forma intensa, o descontentamento com os novos rumos tomados pela nossa universidade”.

“Cansamos de ouvir relatos de alunos e ex-alunos que tinham orgulho de falar que são “filhos da PUCPR”, afinal a nossa universidade era diferente. Éramos uma universidade humanitária, tínhamos um diferencial que era justamente os valores maristas. Hoje, por outro lado, cansamos de ouvir estes mesmos alunos dizerem que não mais indicam a PUCPR, pois não mais enxergam esses mesmos valores. Tentamos a via do diálogo. Nossas reclamações e pedidos foram ignorados. Não nos restou nenhuma alternativa a não ser transformar nossa demanda em pública. Não nos calaremos”, diz uma das notas.

O Centro Acadêmico Anna Freud chega a informar a paralisação de suas atividades por período indeterminado.

Nota da PUCPR

Nota enviada ao blog:

“A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) esclarece que é inverídica a notícia sobre uma suposta recuperação judicial ou econômica. Os recentes desligamentos de docentes e colaboradores que aconteceram no Câmpus são frutos de medidas de gestão que visam consolidar a PUCPR como uma instituição inovadora e com excelência no ensino, na produção de conhecimento, na prestação de serviços e na relevância social”.

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