Repercute desaparecimento de traficante solto por ministro
Repercute neste domingo o desaparecimento do traficante André do Rap, um dos chefes do PCC, após soltura autorizada pelo ministro Marco Aurélio Mello. O Jornal Nacional anunciou ontem à noite que ele veio de carro para Maringá e daqui teria ido para o Paraguai.
Em uma rede social, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) criticou o ministro pela decisão. A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), que é advogada, rebateu: “Deputada, foi o Presidente Bolsonaro, seu ídolo, que sancionou essa pérola! Esqueceu? A população apoia a luta contra o crime, mas ELE NÃO!”.
O jornalista Fabio Pannunzio escreveu: “Ministro Marco Aurélio, não passou da hora de parar de fazer o papel de doido da corte não, hein? É isso que o senhor entende por defender a sociedade — soltar o chefão do PCC? Assim o senhor só aumenta a desconfiança da população em relação ao Judiciário. Que feio, ministro!”.
Já Marco Aurélio Mello preferiu criticar o presidente do STF, Luiz Fux, que suspendeu a liminar alegando que ela violava a ordem pública. “Ele [Fux] assumiu a postura de censor. Isso é perigosíssimo. Eu não sou superior a ele, mas também não sou inferior”, afirmou Marco Aurélio em entrevista à CNN.
“No Brasil, por que a população carcerária provisória atingiu mais de 50%? Vou continuar seguindo estritamente a minha ciência e consciência. Se eu começar a distinguir onde a lei não distingue, a babel estará instalada e eu passarei a ser um justiceiro. Eu não tenho esse poder. Eu não admito na minha vida de juiz uma autofagia. Não sou censor dos meus colegas”, disse ele.
*/ ?>
