Maringá é a 21ª melhor cidade do Brasil, entre as 326 que têm população acima de 100 mil habitantes, no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, que mapeou todos os 5.570 municípios brasileiros. O ranking foi divulgado na semana passada pelo Instituto de Longevidade.

A metodologia analisou 23 indicadores de saúde, socioambientais e econômicos, de forma a avaliar a capacidade dos municípios em criar as condições adequadas para um envelhecimento saudável e sustentável. Os dados analisados foram extraídos de fontes como o IBGE, o DataSus e o INSS.

Esta é a terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade. Curitiba aparece na 5ª colocação nacional, encabeçada por São Caetano do Sul (SP), seguida de Vitória (ES), Santos (SP) e Florianópolis (SC).

Entre as variáveis analisadas pelo IDL, a economia de Maringá obteve nota 53,8, a socioambiental 54,2 e a saúde 73. Quanto mais próximo de 100, melhor o resultado obtido. No caso da saúde (redes pública e privada), Maringá ultrapassou Florianópolis, a melhor cidade da região sul do país (73 a 67), e quase empata com São Caetano do Sul (75). Os menores indicadores foram na capacidade de consumo de aposentados (39,09), segurança financeira dos idosos (44,57) e endividamento municipal (51,08).

O menor indicador geral está na variável socioambiental: a carga tributária recebeu nota 3,37, colocando Maringá no 280º lugar no ranking nacional. Na área da saúde estão as duas notas 100 recebidas: estabelecimentos de saúde (30º no ranking) e profissionais de saúde (33º). O menor indicador nesta área está nos óbitos por doenças infecciosas e parasitárias (nota 37,56), fazendo a cidade ficar na 176ª colocação no ranking.

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