Cena bem maringaense
Empresa que ajudou nos trabalhos pós-vendaval há quase um ano ainda não viu a cor do dinheiro da Prefeitura de Maringá
Uma empresa contratada para ajudar a Secretaria de Limpeza Urbana no trabalho pós-temporal, em outubro de 2023, até hoje não viu a cor do dinheiro. Foram contratadas 30 diárias, ao custo de R$ 4 mil cada (incluindo motorista), na locação de caminhão com guindaste hidráulico articulado com garra tipo sucateira. Total: R$ 120 mil.
Passado quase um ano, a empresa foi multada em outro procedimento de valor total que ultrapassa R$ 200 mil e não consegue receber pelo serviço prestado à população de Maringá num dos piores vendavais sofridos por aqui. Era secretário à época o hoje candidato a vereador Paulo Gustavo. Não foi possível encontrar o processo licitatório no portal da transparência.
A empresa, que não é de Maringá e tem um nome que remete a sobrenome, foi citada num áudio encaminhado meses atrás, por engano, pelo hoje vice-prefeito Edson Scabora, que buscava informações sobre a prestadora de serviços. Ou seja, prestaram o serviço, não receberam, levaram multa e ainda foram “sondados”.