Blog

Hoje faz 30 dias que o capitão Ideval de Oliveira (PMN) pediu exoneração da Secretaria de Trânsito e Segurança; o decreto foi publicado no dia 20. Também faz 17 dias que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) anunciou o tenente Fábio Ribeiro como sucessor de Ideval. Faz ainda 14 dias que através de outro decreto o prefeito alterou a data da exoneração, de 17 para 31 de julho, embora o secretário não tenha exercido o cargo neste período, para permitir que ele recebesse o salário de R$ 12 mil integralmente. No site da Prefeitura de Maringá os dados sobre o secretário permanecem vazios. O engraçado é que no último dia 30, quando fazia 13 dias que estava exonerado da Setrans, Ideval assinou a portaria 004/2015 da Setrans nomeando o servidor Murilo Galvani Nunes para compor a Comissão de Análise de Defesa da Autuação.

O vereador Carlos Eduardo Saboia (PMN), quando era do PMDB, chegou a ser o autor de uma ação popular contra a gestão custosa do ex-prefeito Ricardo Barros (PP). Atendeu ao então prefeito Said Ferreira. Hoje lidera a segunda gestão fantoche do mesmo RB, que comanda o maior condomínio de partidos políticos da história da cidade. Atende, como líder do prefeito, a todos os desejos do chefe do grupo, atacando um dos assuntos em que Said mais se destacava contra o oponente, o lixo. Foi o ex-chefe peemedebista quem, por exemplo, rompeu o contrato mandrake firmado com a Sotecol, primeira tentativa de privatização do lucrativo setor em Maringá.

Dois dos seis integrantes do Conselho de Administração da Sanepar são maringaenses. Além de Michele Caputo Neto, secretário de Saúde do Paraná, o secretário do Meio Ambiente, Ricardo José Soavinski, foi eleito recentemente, assumindo a vaga aberta pela renúncia do ex-diretor de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Secretaria de Educação, Maurício Jandói Fanini, investigado pelo Nurce por suposto desvio de R$ 25 milhões em contratos de construção de escolas.
Segundo Alexsandro Ribeiro, do site Livre.jor, sua indicação e eleição de Soavinski apenas confirma o “aparelhamento” das empresas públicas, cujos conselhos seguem ocupados por membros do primeiro escalão do governo estadual. O maringaense Soavinski também preside o Conselho de Administração do Instituto Águas Paraná e aprovou o reajuste da tarifa de água em 8%.

O vídeo com a tumultuada saída do deputado estadual Dr. Batista (PMN) do Hospital Universitário, nesta manhã, depois de acompanhar a entrega de equipamentos ao HU, ganhou as redes sociais. Entre os que travaram o carro em que entrou estavam os pesquisadores da UEM Ana Lúcia Rodrigues e Luiz Donadon Leal, respectivamente secretária e secretário de Formação Política da executiva municipal do PCdoB – partido que tem como vereador em Maringá seu colega de profissão, o médico Dr. Manoel Sobrinho. O ato demonstra que a ferida provocada pela greve dos professores não será tão cedo e tão facilmente esquecida.

O deputado federal Enio Verri (foto/PT) foi chefe de gabinete do ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, mas, ao contrário do que alguns andam insinuando, ele não tem a ver com o acordo com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar e a Associação Brasileira de Bancos, que por sua vez contrataram a empresa Consist Software Ltda. , que  recebia um porcentual por empréstimo consignado fechado por servidores da pasta e repassou cerca de R$ 5 milhões para o escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck, que respondeu pela coordenação jurídica das últimas três campanhas da mulher do ex-ministro, Gleisi Hoffmann (PT), e defendeu o próprio Verri em 2012.
O maringaense ficou no Ministério do Planejamento em 2005 e 2006; o acordo foi assinado em 2010.

Luiz Carlos Manzato (PMDB) – que passou a chefe de gabinete de Pupin depois de dizer que o prefeito não entende nada de lei – tomou conhecimento ontem do teor do requerimento que pede a CPI do Lixo em Maringá.
Somente depois de analisar todo o texto é que ele decidirá se os vereadores Luizinho Gari (PDT), Tenente Edson Luiz (PMN) e Luiz Pereira (PTC) poderão ou não assinar o documento.  Os três têm, de alguma forma, compromissos com o tema – dois com a Igreja Católica e outro com os servidores. De qualquer forma, é um Luiz, que nunca disputou voto para vereador, decidindo por outros três…

Guilherme de Salles Gonçalves (foto), que teve seu escritório de advocacia em Curitiba alvo de buscas na mais recente etapa da Operação Lava-Jato, é advogado de políticos maringaenses e contesta condenação de vereadores e ex-vereadores (o que inclui a suspensão de direitos políticos dos réus) no caso do nepotismo. Ele defende os interesses, segundo o site do STJ, dos vereadores Chico Caiana (PTB) e Belino Bravin (PP) e os ex-vereadores Odair Fogueteiro (PHS), Zebrão (PP), Marly Martin Silva (PPL), João Alves Correa (PMDB), Altamir Antonio dos Santos, Edith Dias de Carvalho (PP) e o atual presidente da Maringá Previdência, Dorival Dias (PSDB).
O recurso, por sinal, está parado há mais de um ano no STJ. O processo, com dez volumes, está desde 1º de julho do ano passado concluso para decisão do ministro Sergio Kukina, da Primeira Turma.

Todos os nove vereadores e ex-vereadores do caso do nepotismo foram condenados pelo juízo da 2ª Vara Cível de Maringá à perda dos direitos políticos por três anos, ao pagamento de multa civil equivalente a dez vezes o valor da última remuneração percebida no cargo, atualizado pelo INPC a partir da data da sentença, além de serem proibidos de contratar ou receber benefícios do poder público por três anos. A ação foi ajuizada pelo promotor Cruz.
Eles recorreram ao Tribunal de Justiça do Paraná, que em 2012 aceitou parcialmente o recurso (aqui) apenas para afastar a condenação para devolução dos salários recebidos pelos assessores-parentes, mas manteve o restante da condenação. Apesar de já estar em vigor a lei da ficha limpa e dos direitos políticos cassados em segunda instância, oito dos nove condenados conseguiram ser candidatos na última eleição municipal, após terem contratado Guilherme de Salles Gonçalves, segundo o blog apurou, por recomendação do deputado federal Ricardo Barros (PP). Dos oito, dois se elegeram.

O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) segue firme na tentativa de viajar mais que seu antecessor. Ele encaminhou ao Legislativo pedindo autorização para se ausentar do país de 11 a 24 de setembro.
Desta vez, quer passar uns dias em Portugal, onde Maringá tem uma cidade-irmã (Leiria).

O chefe de gabinete do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), Luiz Carlos Manzato (PMDB), acompanha a sessão da Câmara de Maringá. Está em cima dos vereadores aliados para evitar a criação da CPI do Lixo, proposta por Ulisses Maia (SD). Falta uma assinatura, e é ela que Manzato pretende evitar.
O requerimento está correndo as mesas de todos os vereadores. Será que pelo menos um deles tem coragem de assinar, de fazer o papel de legislador?

Por causa da nova fase da Lava Jato, a Polícia Federal fez buscas na manhã de hoje no escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck, em Curitiba, que teria recebido mais de R$ 7 milhões da Consist Software, SWR Informática e Consist Business a título de ‘honorários advocatícios’. O escritório de Guilherme Salles Gonçalves é conhecido por ser ligado ao PT, em especial à senadora Gleisi Hoffmann. Ele chegou a atuar, sem entusiasmo, no caso Pupin, em 2012/2013.
Vem a ser, ainda, o escritório que o presidente da Câmara de Maringá, Chico Caiana (PTB), visitou em março passado para tratar de assuntos referentes ao Legislativo. Guilherme atuou no caso dos ex-vereadores e vereadores condenados por nepotismo, e conseguiu que todos fossem candidatos em 2012, apesar da lei da ficha limpa.

Eleitor de Luizinho Gari (PDT) não tem dúvidas de que será dele a quinta assinatura para a criação da CPI do Lixo de Maringá: afinal, ele é o único da área, na essência da palavra.
“A não ser que ele vá mudar de nome para buscar a reeleição”, ressalvou.

O jornalista e especialista em arroz carreteiro Frank Silva e os irmãos políticos Enio e Mário Verri, respectivamente presidentes estadual e municipal do glorioso Partido dos Trabalhadores, atritados até então por causa de uma fotografia em que o vereador aparecia com a senadora Gleisi Hoffmann, na capa de O Diário no ano eleitoral de 2012, combinaram dialogar. É a maravilha do WhatsApp.
Será depois da próxima sexta-feira.

Postagem feita no último dia 30 – antes, portanto, da açodada movimentação pela demolição do mini-presídio -, sob o título “Imobiliária Maringá”:
Dizem que a mais nova do grupo político que quer se perpetuar no poder em Maringá envolve a mudança do Tiro de Guerra para a região da Venda 200. O local que abriga o TG hoje, na avenida Mandacaru, se transformaria num grande condomínio fechado.

O escritório do ex-deputado federal Odílio Balbinotti, localizado desde os anos 90 no 13º andar do Edifício Shimabukuro, cerrou definitivamente as portas na semana passada. Balbinotti (na foto com Oscar Batista de Oliveira), com quem trabalhei por longos anos, devido a problemas de saúde, vive agora no Mato Grosso, por decisão da família.

Será no próximo dia 28, às 19h30, no Auditório Hélio Moreira, o lançamento  do livro de José Sanches Filho, primeiro publicitário de Maringá. Editado pela Clichetec, recebendo as atenções de Juliana Daibert e de José Antonio Moscardi,  Aida – Atenção, Interesse, Desejo e Ação traz a experiência de Sanches na área publicitária. Tive o privilégio de conferir a obra, que traz interessantes relatos, inclusive de episódios marcantes da propaganda maringaense.

A administração Pupin/Barros iniciou um processo de represália ao Instituto Lixo e Cidadania. Depois de rejeitar a proposta para a coleta e destinação do lixo, alegando que ela seria mais cara que a privatização por 35 anos (kkkk), o município publicou no final de semana a notificação extrajudicial de rescisão ao termo de cooperação firmado com o instituto, o Sindibebidas-PR e a Cataparaná. O convênio previa a instalação de uma Central de Valorização de
Materiais Recicláveis em Maringá.
O que levou à rescisão teria sido um erro da própria administração, mas na notificação (acima) o alvo é o Instituto Lixo e Cidadania.

O vice-prefeito Claudio Ferdinandi, pré-candidato a vice de quem for indicado pelo grupo de Ricardo Barros (PP) para disputar a eleição de 2016, arrancou risos hoje durante o encontro regional do PMDB.
Ao se dirigir aos presentes, disse para os visitantes se “sentirem hospitalizados” em Maringá. Diante dos risos, fez a devida correção.

Um político maringaense, considerado o mais próspero que a política local já produziu, está com dificuldades de honrar os compromissos assumidos principalmente no ano passado. A Lava-Jato ligou holofotes complicadores para quem deseja internalizar dinheiro. O certo é que tem se destacado como malabarista, explicando aos credores com uma sinceridade de delator premiado que simplesmente está descapitalizado, por ora.
Os compromissos são milionários. Continue lendo ›

O PMDB maringaense realiza encontro regional nesta manhã com as presenças do senador Roberto Requião e do deputado estadual Requião Filho. Na mesa, convidado pelo senador, participa o vereador Ulisses Maia (SD), que recebeu convite do presidente local do PMDB, Umberto Crispim, para ingressar no partido.

Leitor reclama do atraso na divulgação de dados no portal da transparência da Prefeitura de Maringá (onde até hoje não facilitaram a lei de acesso à informação). Cita o caso dos funcionários da SBMG; a lista de servidores com respectivo salário disponibilizada no site é de fevereiro passado, seis meses atrás. Traz 33 nomes, sete deles cargos comissionados.

Ex-prefeito de uma cidade da região, pensando em ser candidato novamente em 2016, está na fase de escolha de slogan.
Mas de início já descarta usar dois deles: “Café requentado é muito bom!” e “Voltei para devolver!”.

Antes do tenente Ribeiro, Ricardo Barros (PP) teria convidado Everaldo Belo Moreno (PDT) para assumir a Secretaria de Trânsito e Segurança. A estratégia era ‘amarrar’ o partido para 2016. Antes, foi oferecida a Secretaria de Assistência Social e Cidadania ao vereador Da Silva, e também não virou.

Rente ao muro do pátio da delegacia de Maringá, dezenas de partes de motores e peças de veículos. Abaixo, carros sendo retirados do pátio e colocados na rua José Ferreira Duque Estrada, ao lado da SDP.

Os vereadores e ex-vereadores maringaenses que estão sendo executados por conta da ação da verba de gabinete, que transitou em julgado, ingressaram com novo recurso (embargos de declaração) no STJ, que tem o ministro Napoleão Nunes Maia Filho como relator. Os réus dizem que ainda há dois agravos a serem julgados.
Na última quarta-feira ele decidiu que “diante da possibilidade de atribuição de efeitos infringentes aos embargos de declaração, dê-se vista à embargada para que, querendo, apresente impugnação no prazo legal”. A embargada é a Associação de Estudos e de defesa do Contribuinte (Aedec), ligada ao advogado Eli Pereira Diniz.

Seis escolas que estavam sendo construídas pela Valor Construtora e Serviços Ambientais Ltda., contratadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), já tiveram seus contratos suspensos pelo Tribunal de Contas do Paraná, por causa de fraude nas medições das obras.
Se as investigações continuarem, aposta um observador, além de complicar a vida do governador Beto Richa pelo menos três deputados graúdos do Paraná terão que se explicar.

Em entrevista a Luciana Peña, o secretário de Meio Ambiente de Maringá, Umberto Crispim de Araújo (PMDB), disse que pretende confeccionar o plano de manejo da cidade em 2016. Acredite, leitor, a tal cidade verde não tem ainda um plano de arborização, apesar de suas milhares de árvores e da grita geral contra a falta de corte para as árvores condenadas e o corte desnecessário em árvores defronte estabelecimentos comerciais.
Os oito anos do Sr. Avião não foram suficientes.

Só para ilustrar as conversas de bastidores que tomam conta do ambiente político maringaense: o tenente Edson Luiz (PMN) havia solicitado licença de 123 dias para tratamento médico, a partir de março passado, mas voltou antes. Ficou fora somente 111 dias. O que o levou a voltar antes?
Corre que ele voltou antes para votar a favor de uma nova PPP do lixo que seria enviada em regime de urgência ricardiana, na primeira semana de julho. Infelizmente, para os que queriam pixuleco, o projeto não foi enviado e não houve, ainda, a votação.

De acordo com publicação feita pelo Ministério Público Estadual, dois dos três promotores de justiça de entrância final mais antigos do Paraná são de Maringá.
O mais antigo é Carlos Bachinski, da 3ª Promotoria de Cascavel, seguido de Washington Luiz Santos, da 2ª Promotoria, e Edson Aparecido Cemensati, da 8ª Promotoria de Maringá.

A foto acima está publicada no blog do Carlão Maringá (originalmente é do blog do Berimbau) e não se trata de montagem. À primeira vista, o leitor até confunde a vítima, que é de Ivaiporã, com um conhecido e bem sucedido político maringaense.