O que não falta é malaco na política, e por isso a escola do leitão vesgo só se amplia, levando a Lei de Gerson a todos os lugares, contribuindo para que moral de político esteja a cada dia mais em baixa. Pois tem prefeito da região de Maringá que oficialmente é Beto Richa (PSDB), mas ajuda a bancar as campanhas (dizem, até comitês) de Roberto Requião e Gleisi Hoffmann.
A Pedreira Ingá venceu a licitação do lixo urbano realizada esta semana em Paranacity, cidade da micro-região de Maringá. O contrato deve ser assinado na próxima semana e terá validade de um ano. A Pedreira Ingá será responsável pelo transbordo e destinação final dos resíduos, cobrando R$ 155,00 a tonelada; estima-se que a média será de 100 toneladas por mês de lixo que serão trazidas a Maringá. De acordo com a Prefeitura de Paranacity, todas as certidões solicitadas no edital (entre elas, a autorização para o recebimento do lixo de outras cidades) foram apresentadas durante a licitação.
Na política de Barbosa Ferraz, que já nos deu Odílio Balbinotti e Arnaldo Coneglian, algo intriga. Na segunda-feira o site A Coluna informou, entre outras coisas, que o vereador de primeiro mandato Julielton dos Paços Rodrigues (foto), um dos 4.552 que o partido tem no país, é secretário nacional de Formação Política do Pros, embora seu nome não conste no site do partido (lá diz que o secretário é Berinaldo Pontes), e que por conta do cargo, para o qual teria sido eleito em junho passado, “visitou as capitais de todos os estados” acompanhado de assessores, périplo que durou 30 dias. Para reassumir a cadeira na câmara ele chegou de helicóptero no Estádio Milton Vagner Ramos. Ninguém sabia que um vereador barbosense tinha tanto peso no Pros nacional, embora pesquisa no Google não confirme, ainda mais com tanto plus. Falam na cidade que tem a ver com apoio à candidatura de Dilma Rousseff, mas, mesmo assim… estranho, não?
Em um tabloide que está distribuindo em Sarandi, o deputado estadual Evandro Junior (PSDB) informa, à página 3, que ele é o autor da emenda ao orçamento que prevê o investimento de R$ 40 milhões para a construção do viaduto na BR-376, cruzamento das avenidas Londrina e Borsari Neto. O prefeito Carlos Alberto de Paula (PDT) ficou tiririca da vida e disse que o parlamentar faltou com a verdade. “Participei de várias reuniões sobre o assunto e nunca vi o deputado numa delas, sem contar que a obra não será feita com recursos do orçamento e, sim, pela Viapar”, afirmou o prefeito, que ficou mais pê ainda pelo uso, no jornal, da foto de uma maquete que o município mandou fazer.
A campanha eleitoral deste ano, em especial para candidatos a deputado e a senador, ainda não “pegou” – e isso não é privilégio local. Não se vê clima de campanha, é como não se fosse existir pleito eleitoral. A sensação é a mesma entre a maioria dos candidatos. O motivo seria a apatia do eleitor, que quer distância da política. Isso talvez explique o fenômeno Marina, escolhida para representar a mudança. O certo é que, visualmente, poucos são os candidatos que se destacam nas ruas de Maringá, o que, aliado a essa aparente distância, demonstre um desinteresse com o quadro político de uma forma geral. No entanto, à medida que o dia da eleição vai chegando há quem aposte que um mínimo de ânimo possa aparecer.
Em época de pesquisas e enquetes, estimativa feita por observador político indica que cerca de 80% dos veículos pertencentes a cargos comissionados da administração municipal – e foram criados 515 após as eleições de 2012 para acomodar os cabos eleitorais da grande coligação montada em Maringá – carregam propaganda da candidata Maria Victória (PP), aquela da feijoada. “E não põe pra ver…”, arremata.
Nem todos gostaram da passagem do governador Beto Richa (PSDB) por Maringá na manhã de hoje, onde veio para ser o segundo a conversar com empresários do vestuário. Os organizadores, na entrada do shopping, barraram a propaganda do candidato a deputado estadual Marco Andreotti (PP), cuja turma tentava entrar com bandeiras e material de propaganda. Não deu.
Leitor tem a pesada impressão de que estão sacaneando o vereador Negrão Sorriso (PP), candidato a deputado estadual, no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. A voz está distorcida, o tempo é menor que os demais candidatos, ele passa batido. Praticamente não se percebe sua passagem pela telinha, pois não se nota uma de suas características, que é o grito que manda meter o pé na lata.
A propósito do caso Luizinho Gari-Da Silva (PDT), que transitou em julgado na Justiça Eleitoral e agora aguarda uma posição da justiça comum, um especialista especialista aponta a parte dispositiva da sentença proferida pela juíza de primeira instância, Roberta Carmem Scramin, e confirmada pelo TJ (sem recurso, ou seja, também com trânsito em julgado). O dispositivo declarou “nulo o ato jurídico da ré que inativou por destituição o órgão partidário, revalidando a Comissão Executiva Municipal ora requerente como órgão partidário municipal, bem como validando os atos por ela praticados, especialmente a convenção realizada em 29/6/2012” e declarou “ineficaz a nominata anotada junto ao TRE-PR sob protocolo nº 65811/2012, restabelecendo desde logo as anotações anteriores, na forma da nominata apresentada pela requerente [diretório então presidido por Alberto Abraão Vagner da Rocha]”. Aparentemente, o pessoal cuidou apenas da ação na Justiça Eleitoral e se descuidou da ação civil.
Quem está com uma sala no comitê regional de Beto Richa, na avenida Paraná, em Maringá, é a ex-secretária da Mulher do governo Silvio Barros II (PHS), Terezinha Beraldo, irmã do ex-prefeito José Claudio Pereira Neto (PT), falecido há quase 11 anos. Ela deixou o cargo antes do final do governo e teria se mudado para Curitiba. Terezinha comanda o setor feminino da campanha, há alguns dias sob nova direção (Vagner Mussio, secretário de Serviços Públicos). Não se comenta sobre sua volta em definitivo nem se ocupará cargo no governo estadual em caso de vitória de Beto Richa et caterva.
Enquanto a maioria absoluta dos cargos comissionados (foram criados 515, depois das eleições de 2012, para poder abrigar todos os apadrinhados da grande coligação) é obrigada a ir diariamente para as ruas fazer bandeiraços e adesivagem – uma situação que deixa alguns envergonhados -, alguns ficam livres da participação político-eleitoral para o grupo que manda na Prefeitura de Maringá desde 2004. O pessoal não entende, por exemplo, porque o Toyota Corolla prata 2005/2006, DOL-1322, usado pelo diretor geral do Gabinete do prefeito, José Mário Alexandre, não tem um adesivo colado nos vidros.
O cronista esportivo maringaense Orlando Gonzalez colocou à venda em site especializado (Venda Domínios) o domínio www.maringavolei.com.br. Ele registrou o domínio há dois anos. A oferta mínima é de R$ 50 mil.
Este é o teor do acórdão que rejeitou o recurso da provisória do Partido Verde de Maringá (presidida pelo ex-vereador Joba) e pelo PV estadual, em favor do antigo diretório do PV local, que foi presidido pelo advogado Alberto Abraão Vagner da Rocha, hoje secretário da administração Pupin/Barros. É por causa desta decisão, de 10 de junho, que teve a desembargadora Angela Khury como relatora, e que transitou em julgado, que a Justiça Eleitoral de Maringá pode não cumprir a determinação do ministro João Otávio de Noronha (que, pra quem não lembra, chegou a votar favoravelmente no caso Pupin, depois de pedir vistas e criar suspense) de recálculo dos votos da coligação PV-PDT. É que por ter transitado em julgado, prevaleceram na campanha de 2012 os atos do PV de Abraão, e ao que se sabe a justiça comum se sobrepõe à eleitoral. O juízo de primeira instância, ao contrário do TSE, tem essa informação da justiça comum e por isso dificilmente mudará a composição da Câmara de Maringá – ou seja, a posse de Luizinho Gari e do soldado Da Silva (ambos do PDT) pode não acontecer.
O servidor público municipal Luizinho Gari (PDT), que foi perseguido pelo grupo de Ricardo Barros, chegando a responder processo administrativo e ser demitido da Prefeitura de Maringá, intensificou a campanha para seu ex-algoz desde que saiu a decisão da Justiça Eleitoral que o confirmou como futuro vereador. Há algumas semanas sua mulher, Camila Lima, deixou a assessoria do deputado estadual Enio Verri (PT), onde recebia R$ 3,3 mil mensais, como o blog revelou. Com a adesão à candidatura dos Barros (Luizinho participou da inauguração do comitê, no final de semana), Camila deverá ganhar um cargo comissionado na administração fantoche. O CC seria na Secretaria Municipal de Serviços Públicos e, segundo o acordo, algo entre R$ 5 mil e R$ 6 mil mensais. No Facebook, onde faz campanha para a família de políticos profissionais, até outro ex-desafeto, o secretário Vagner Mussio, tem “curtido” suas postagens.
Pense num cara chateado: é o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS). Primeiro, porque cargos comissionados de baixo escalão que tinha nomeado via Carlos Roberto Pupin (PP) foram exonerados há algumas semanas. A ordem teria partido da primeira-dama Luíza Pupin. “Não sei o que ela tem contra mim”, chegou a comentar a ex-primeira-dama Bernadete Matos. A um interlocutor, no final de semana, ele reclamou que desde que sua candidatura a governador foi trocada pela cunhada Cida Borghetti (Pros) na vice de Beto Richa (PSDB), nunca mais foi chamado para nada dentro da campanha situacionista. Pelo contrário, só circularam comentários sobre o agendamento que fez para um encontro do senador Roberto Requião (PMDB) com empresários do setor de vestuário. Era só lamentação, porque não recebeu convite do irmão mais novo, nem da cunhada ou mesmo da sobrinha, que está sendo lançada agora à política, setor que tanto bem tem feito à família nos últimos anos. Parecia a Luciana Genro, aquela do “ninguém pergunta pra mim”.
“A coisa tá feia em Maringá”, escreveu o repórter Salsicha em seu Facebook, nesta manhã, mostrando uma foto de lixo acumulado. O futuro apresentador do Cidade Alerta Maringá, na RICTV Record, por sinal, foi recebido como superstar na emissora. O repórter Índio Maringá, que havia sido contratado para a vaga de Salsicha no programa da TV Maringá (Band), permanecerá no SBT com Eduardo Santos, como informou o Manchete.
Higienização dos bebês e depressão pós-parto estiveram entre os assuntos tratados na última etapa do projeto “Canção de Ninar na Comunidade”, realizada ontem no salão social da Paróquia Santa Isabel de Portugal, em Maringá. O programa é promovido pela Unimed Maringá em parceria com o Centro de Referência em Assistência Social (Cras)- unidade Mandacaru, que abrange dezenas de bairros. O projeto faz parte da agenda de ações socioambientais desenvolvidas pela cooperativa, e tem o objetivo de garantir uma gestação segura às gestantes ligadas ao Cras Mandacaru, além de prepará-las para cuidar dos bebês.Continue lendo ›
O servidor público municipal Luis Steinle de Araújo, o Luizinho Gari (PDT), nem foi diplomado nem tomou posse como vereador e já pode encontrar problemas no início do mandato. É que há quem defenda que o PDT requeira na Justiça Eleitoral a vaga de Luizinho assim que ele a assumir. Motivo: infidelidade partidária. Ex-integrante do grupo do deputado Enio Verri (PT), em cujo gabinete sua mulher era lotada e recebia mais de R$ 3 mil mensais há cerca de cinco anos, o futuro vereador passou a ser Ricardo Barros (PP) de carteirinha de uns dias para cá.
A posse dos dois novos vereadores de Maringá deve acontecer até o início da próxima semana. Depois que o recurso especial transitou em julgado no TSE (não cabe mais nenhum tipo de recurso), o próximo passo é o presidente da câmara municipal, Ulisses Maia (SD), ser notificado pela Justiça Eleitoral para dar a posse. Antes, o juiz eleitoral fará a diplomação de Luizinho Gari e Da Silva. O recálculo dos votos obtidos pelos dois provocará a saída de Adilson Cintra, o Adilson do Bar (PSB), e da vereadora Marly Martin Silva (PPL), primeira suplente da coligação antes dos votos somados pelo PV e PDT. Leia mais.
O Maringá News publicou há poucos minutos, com exclusividade, a íntegra da decisão do ministro João Otávio de Noronha, inclusive com o demonstrativo de distribuição de cadeiras com base nos novos números. Veja aqui.
A informação, em primeira mão, é do Maringá News: está cada vez mais perto de o servidor público Luizinho Gari e o soldado PM Da Silva (ambos do PDT) assumirem cadeiras na Câmara de Maringá. Eles foram bem votados nas eleições de 2012 – Luizinho foi o sexto, à frente de nove vereadores que se elegeram – mas os votos não foram contados à coligação PT-PV-PDT por conta da disputa no comando do Partido Verde. O TSE determinou à Justiça Eleitoral que faça o recálculo. Dois dos atuais vereadores devem perder o cargo, voltando à condição de suplentes. Leia mais.
O print acima, tirado do perfil de Luizinho Gari no Facebook, é a prova de que o pedetista mudou de lado, coisa que ele havia ensaiado em 2012. Sua mulher, Camila de Lima Tomazoti de Araújo, era assessora do deputado estadual Enio Verri (PT, abaixo), desde 2009, e há dois meses deixou o cargo comissionado; ela recebia R$ 3.317,31 mensais. Gari, que briga na Justiça Eleitoral para assumir uma cadeira na Câmara de Maringá (ele foi o sexto mais votado; até recentemente ele culpava o PV de Alberto Abraão Vagner da Rocha, que hoje é secretário municipal, por não ter assumido), está fazendo campanha para a família Barros. Especula-se que ele não permaneceria na câmara; trocaria o cargo por uma diretoria na Semusp. A entrada de Gari na campanha deixou alguns vereadores da base aliada de orelha em pé, pois ouviram falar em 100 mil motivos para o novo apoio. Antes que alguém faça suposições: Gari virou ricardista depois de sair vitorioso no TSE, e não antes.
Por falar em Restaurante Universitário, ontem à noite aconteceu o debate entre os candidatos a reitor Mauro Baesso e Décio Sperandio. Leitor do blog conta que foi morno; as claques, porém, estavam animadas. Baesso está com a vitória, tendo inclusive o apoio das chapas derrotadas no primeiro turno. A candidatura de Sperandio, reitor por duas vezes, assessor do governo Beto Richa e ex-vereador, porém, não pode ser desprezada, pois ele conhece bem a estrutura da UEM.
O comandante Decio Correa, que realiza a feira privada de aviação que acontece em Maringá movida a dinheiro do contribuinte, na programação do evento divulgada no site da EAB Air Show 2014, qualificou Ricardo Barros de “deputado Ricardo Barros” no painel que ele fará a partir das 14h50 de hoje. Ele deixou sua última ocupação pública, a de secretário estadual, em abril passado, quando perdeu o foro privilegiado.
A julgar pelos números divulgados pelo site da prefeitura, a injeção de R$ 1,5 milhão do IPTU maringaense na 17ª Feira Internacional de Aviação EAB Air Show não conseguiu que o evento garanta antecipadamente o sucesso anunciado. Recapitulemos. Em novembro, pouco antes de seguir em caravana para o Chile, sempre bancado pelo erário, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), dono de avião, propagandeava que a feira, que já havia passado por três cidades paulistas sem receber dinheiro público, teria pelo menos 1.000 aeronaves e 220 expositores. Seis meses depois, na Acim, os números foram reduzidos: seriam 500 aeronaves e 120 expositores. No site da prefeitura, agora, constam que são 47 aeronaves e 97 expositores. O público aguardado passou de 40 mil para 75 mil e agora voltou para 30 mil.Continue lendo ›
Independentemente do resultado das eleições deste ano, o deputado federal Ratinho Junior (PSC) será candidato a governador em 2018. Ele confirmou a disposição a interlocutores, dias atrás. Muita gente acredita, porém, que Ratinho será atropelado por Ricardo Barros (PP), que se cacifaria na eventualidade da reeleição de Beto Richa, já que Cida Borghetti (Pros) ocuparia a vice. Mesmo neste caso, o parlamentar não pretende mudar seus planos.
