Eleições 2014

O presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em Curitiba, Carlos Moraes (foto), acompanhado por um grupo de mais 150 lideranças conquistadas pelo seu trabalho de crescimento do partido, implementado no ano passado e começo deste ano, oficializaram apoio à candidatura de Roberto Requião (PMDB) ao governo do estado, o que representa um racha no PHS. Oficialmente, mesmo sem discutir e ouvir antes os solidaristas de verdade a sigla usada por aspones de Ricardo Barros (PP), optou pela coligação do governador Beto Richa. ”Não fomos ouvidos e não concordamos em fazer parte da chapa de reeleição de um governo que atrasou o Paraná 20 anos em apenas quatro. “Requião é a solução contra os desmandos registrados em todo estado”, disse Moraes na última reunião realizada com membros da executiva do diretório de Curitiba e lideranças. Moraes, que disputou a última eleição a prefeito de Curitiba, leva com ele lideranças de vários municípios do Paraná.Continue lendo ›

Apesar de apeado do comando do Partido Verde em Maringá há dois anos, o advogado Alberto Abraão Vagner da Rocha – ex-presidente do Centro Patriótico Tiradentes e hoje integrante da administração Pupin/Barros – participou da reunião convocada ontem por Ricardo Barros para tratar da campanha de Beto Richa e Cida Borghetti, no famoso escritório da avenida Prudente de Morais. Comunicou que continua amigo de Melo Viana, que teria sido o responsável pela indicação de Rosane Ferreira, vice na chapa de Requião. O PV em Maringá é presidido por Joba Beltrame, candidato a deputado estadual. Abraão continua comandado uma Secretaria de Saneamento Básico cuja sede não tem saneamento, na avenida Laguna;

O senador Roberto Requião (PMDB), nesta manhã, ao vivo na Rede de Rádios, de Valderci Silva, em Paranavaí. Como amanhã ele estará em Maringá, ontem a assessoria de Requião tentou uma entrevista junto à Rádio Globo AM, emissora que pertence ao presidente do PSD, que está coligado com Beto Richa, e à deputada federal Cida Borghetti (Pros), vice de Richa. Não conseguiu, claro.

O senador Roberto Requião esteve hoje em Paranavaí, e pela receptividade considera que é “macuco no embornal”. “Nossa caminhada se inicia com o carinho e incentivo dos paranaenses que não se deixam enganar pela propaganda”, escreveu ele, que amanhã deve ir a Cianorte e no sábado estará em Maringá.

O antigo prédio da concessionária Dama, de 6 mil metros quadrados, na esquina das avenidas Paraná com Prudente de Morais, deve abrigar o comitê eleitoral à reeleição do deputado estadual Evandro Junior (PSDB) e muito possivelmente do candidato a governador Beto Richa (PSDB). Até o governador anunciar Cida Borghetti (Pros) como sua vice, parte do local estava reservado para ser o comitê do ex-prefeito Silvio Barros II (PHS). Pelo sim, pelo não, o pessoal da Prefeitura de Maringá já ajeitou toda a redondeza, colocando operários e equipamentos para fazer a poda de árvores no entorno do prédio, que foi interditado desde a manhã. Continue lendo ›

De Joice Hasselmann:
Os partidos correm até sábado, 5, para fechar as últimas coligações e registrar oficialmente as candidaturas as eleições (governo, Senado, deputado federal e deputado estadual). Até agora, são 18 chapas para disputa à deputado estadual e outras 12 para Câmara dos Deputados. Os partidos que apoiam a reeleição de Beto Richa (PSDB) decidiram se dividir em sete blocos. O PSL ainda é o único partido que não se decidiu. Para deputado federal, PT e o PSDB formaram “chapões” enquanto o PMDB e o PSB decidiram por chapas puras. O PSDB e o PSC, de Ratinho Jr (na foto), vão de chapão incluindo PPS, PP, PSD e o SDD. Já PTB, o bloco PSDC/PEN e o PP, de Ricardo Barros, devem formar um segundo chapão. O PSB vai de chapa pura. Continue lendo ›

O professor Gilberto Pavanelli irá auxiliar o candidato a deputado federal Ricardo Maia, trabalhando na definição do seu plano de ação. “O Ricardo me convidou e eu aceitei, pois como membro da executiva municipal e coordenador do espaço democrático do PSD em Maringá tenho obrigação de auxiliar um candidato do nosso partido”, disse Pavanelli, ex-reitor da UEM. O foco da campanha será a família. Além disso, o Ricardo assumiu compromisso de trabalhar junto ao governo federal na liberação de recursos financeiros para compensar o Paraná pelo grande investimento que faz ensino superior, além de ações junto ao governo do estado para regulamentar as regiões metropolitanas no norte e noroeste e o apoio total para a efetivação do Trem Pé Vermelho (Ibiporã–Paiçandu) são alguns compromissos assumidos por Ricardo.

(Corrigido) O Blog do Carlão revela que o sargento PM Fahur, que ficou conhecido em função de seu trabalho contra traficantes, potencializado por um vídeo feito por André Almenara e disponibilizado na internet (mais de 1 milhão de views), será candidato a deputado federal nas eleições deste ano. Ele está filiado ao PSDC, que em Maringá integra o condomínio eleitoral dos Barros e é presidido por Herculano Ferreira, assessor do prefeito Carlos Roberto Pupin.

O senador Roberto Requião (PMDB) estará amanhã e sexta-feira em Cianorte e Paranavaí, e no sábado pela manhã em Maringá. O encontro na Cidade Canção será na Sala Maringá, no Hotel Deville, a partir das 9h30, e o candidato ao governo estará acompanhado dos deputados João Arruda, Hermes Parcianelo, Cleiton Kielse, Anibelli Neto e do filho, Maurício Requião Filho, que é candidato ao primeiro mandato como deputado estadual.

(Corrigido) O governador Beto Richa (PSDB) estava tão confiante que teria um peemedebista em sua vice – a preferência era Osmar Serraglio, depois substituído por Caíto Quintana – que não se preocupou em montar um plano B. Quando Requião venceu os deputados aliados por uma diferença de 69 votos,  Richa ficou sem chão. Só então foi atrás do deputado federal Ratinho Junior (PSC, foto), com quem nos últimos meses nunca conversou sobre uma eventual vice-governança. Ratinho já tinha firmado acordo com os pré-candidatos a deputado estadual e sentiu-se moralmente incapaz de romper o que havia combinado com eles – ao contrário de alguns políticos, que falam e fazem uma coisa hoje e outra, amanhã. Foi aí, não sentindo pela segunda vez o chão sob seus pés, e com o tempo conspirando, que o governador partiu para a conversa com Ricardo Barros (PP), já que, pelas suas contas, ter uma mulher na vice lhe dará a reeleição. Justiça se faça, o ex-deputado Alceni Guerra (PSD) ajudou a fechar o novo acordo.

De acordo com integrante do Partido Humanista da Solidariedade, mais de 60% dos filiados do PHS em Maringá irão de Roberto Requião (PMDB) nestas eleições. Reflete-se aqui o que está se verificando em outras cidades, como Curitiba e Ponta Grossa. “O Viana [Valter Viana, presidente estadual do partido, secretário dos Barros] acabou com o partido, com a ajuda do Beto. Só nos resta Requião”, disse.

Candidata a vice na chapa do governador Beto Richa (PSDB), a deputada federal Cida Borghetti (Pros) retirou de seu Instagram uma foto feita no último dia 24, em Brasília, ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT). A foto foi feita durante a convenção do Pros, conta Mariana Franco Ramos em reportagem da Folha de Londrina. Acima, o Twitter da parlamentar com o link da foto, que no entanto foi retirada da outra rede social. No início do mês Cida havia anunciado aliança com o PHS, para apoiar seu cunhado, Silvio Barros II, ao governo do estado; em nível nacional, o Pros apoia a reeleição de Dilma, enquanto o PSDB de Beto Richa está com Aécio Neves.

O empresário e ex-secretário estadual para Assuntos Estratégicos do Governo do Paraná, Edson Casagrande, que renunciou à condição de suplente do senador Alvaro Dias (PSDB) nas eleições deste ano, deverá coordenar a campanha de Eduardo Campos, candidato a presidente da República pelo PSB, no Paraná. Ele disse que a decisão de não ser suplente foi pessoal e que sua atenção voltará novamente aos seus negócios e concentrará sua vontade política na campanha de Campos.

Ricardo Barros conseguiu mais do que queria, por exemplo, há um ano. Naquele tempo ele só pensava em emplacar a filha de deputada ou a mulher (foto) de vice. Beto Richa, que o estranhava até a sexta-feira passada, abriu-lhe as portas do Paraíso Eleitoral: concedeu os dois desejos, ao custo somente da cabeça do irmão mais velho (que embarcou numa candidatura que nunca foi levada a sério a não ser por ele e meia dúzia), e ainda deu a RB a chance de, elegendo-se, daqui a dois anos torná-lo governador do estado, quando Richa pretende disputar o Senado. Se Beto se reeleger, Ricardo comandará o estado através da vice Cida – aquela que, mesmo carregando a bandeira do combate ao câncer, votou com a indústria do tabaco tempos atrás, defendendo na Câmara Federal a liberação do cigarro com sabor (graças a Deus seu voto não foi decisivo e a Anvisa decretou a proibição). Se o plano der certo, Ricardo fará do Paraná uma extensão de Maringá, onde é um dos raros políticos que enriqueceram em pouco tempo. O que levou Beto a mudar de opinião em relação a RB, contra quem não economizava restrições? Ainda não se sabe, mas um dia, talvez, a sociedade paranaense tomará conhecimento.

De Rogerio Waldrigues Galindo, na Gazeta do Povo:
No Paraná, quem pareceu entender melhor do que ninguém como seria a feira em busca do tempo de tevê foi Ricardo Barros. Antes mesmo de o jogo começar, ele já havia dominado três partidos inteiros. Ficou como presidente do PP, pôs o irmão Sílvio como pré-candidato do PHS e a esposa, Cida Borghetti, como presidente do Pros. Sozinha, a família havia tomado conta de quase 10% dos partidos registrados. São legendas pequenas? Mas no rateio do tempo contam muito. E Beto Richa decidiu que teria de ter o grupo a seu lado. Resultado: o grupo emplacou Cida Borghetti na chapa como candidata a vice-governadora. Com isso, quem fica rifado no PSDB é Flávio Arns. Sobrinho do cardeal dom Paulo Arns, que combateu a ditadura, e da dra. Zilda, que salvou milhares de crianças com sua Pastoral, o tucano tem toda uma história de trabalho em favor das Apaes e da inclusão de pessoas com necessidades especiais. Também já mostrou que é bom de voto: em 2002, elegeu-se senador quando ninguém acreditava nele. Mas não há mais lugar para ele na chapa. O PSDB precisava do tempo que os irmãos Barros tinham a oferecer. Leia mais.

Em Maringá, o PMDB teria feito um acordo para permanecer na administração Pupin/Barros, que oficialmente apoia a reeleição de Beto Richa (ontem, o prefeito matou parte do trampo no gabinete ao embarcar para Curitiba para assistir o anúncio da vice Cida, um evento essencialmente político). O acordo incluiria deixar toda a turma de cargos comissionados colocada pelos nas duas pastas que o partido tem no paço trabalhando na campanha do senador Roberto Requião (PMDB) desde que façam campanha para Ricardo Barros (PP) para deputado federal. Ao que consta, proposta topada com louvor.

Ex-presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo participou da convenção do DEM em Curitiba, no final de semana. A presidente do Democratas local foi incluída na relação de candidatos a deputado estadual nas eleições deste ano.

O Partido Social Democrático confirmou a candidatura a deputado federal de Ricardo Maia, ex-deputado estadual e ex-presidente da Claspar. A convenção foi domingo, em Curitiba. Ricardo Maia, que também foi vereador em Maringá, tem afirmado que fará uma campanha simples mas eficiente.

De Claudio Osti:
Tucanos de Londrina indignados com as atitudes de Beto Richa, governador que tenta a reeleição, dizem que não vão embarcar na campanha. “Em 2012 ele nos fez engolir uma coligação casca de ferida com o grupo do Antonio Belinati, que era nosso eterno rival. Agora coloca a Cida, mulher do Ricardo Barros de Maringá, como vice? Não há estômago que aguente. Tem que trocar o símbolo do partido de Tucano para Avestruz”, diz ele.

O vereador maringaense Negrão Sorriso participou da convenção do PP em Curitiba, de onde teria saído na lista de candidatos a deputado estadual. Na foto, ele aparece abraçado a Antonio Belinati, ex-prefeito de Londrina, que por sua vez está na relação de gestores públicos com contas irregulares e que não podem disputar as eleições por serem inelegíveis.

A denúncia crime ajuizada pelo Ministério Público Estadual contra Ricardo Barros, marido da deputada federal Cida Borghetti (Pros), candidata a vice-governadora de Beto Richa, continua com acesso limitado. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Paraná desde o final de 2011, e inclui gravações telefônicas autorizadas pela justiça. Também voltou ao TJ-PR o conhecido caso da Tenda dos Milagres, que provocou danos ainda não calculados ao erário maringaense no último ano em que ele foi prefeito e autorizou descontos superiores a 90% no IPTU para amigos e empresários financiadores de campanha.

Como jornal tem um horário para fechar, O Diário de hoje trouxe uma informação que valia até o início da noite, mas depois não virou: o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS), defenestrado pelo irmão mais velho, usado como moeda de troca para emplacar a cunhada na vice de Beto Richa (PSDB), não será candidato nas próximas eleições. Pela manhã ele disse aos que o abordaram, em tom irritado, que não será “candidato a nada”. Aparentemente, dividia o mesmo sentimento demonstrado por sua mulher ontem à noite no Facebook.

Clique aqui para ampliar.

O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, dizem, está arrasado com o que o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana, seu presidente estadual, fez com o partido no Paraná: aniquilou-o. O projeto nacional era eleger um deputado federal por estado. Ontem, depois de aguardar sete horas para ser atendido pela turma que decide por Beto Richa (PSDB), Viana teve negadas as sete vagas que reivindicava num chapão. Resultado: ficou apenas com uma vaga para federal, a de Diego Garcia, de Andirá, ligado à Renovação Carismática Católica. O partido tinha opções como Carlos Moraes (Curitiba), Tavinho Luck (Ponta Grossa, foto) e até mesmo Silvio Barros II, que chegou a tentar uma vaga mas foi barrado pelas demais coligações. Como o PHS deve se coligar com o PTB, já se antevê que dificilmente elegerá alguém. Sem contar a frustração da renúncia de SB II à candidatura ao governo. “O PHS foi usado como moeda de troca da família Barros”, disse um membro do alto escalão do partido. Moraes e Tavinho, por sinal, já estão engajados na campanha de Roberto Requião.

O maringaense Joel Barbosa, o Bié, em campanha por Roberto Requião, fotografado por Tabajara Marques. Bié é filiado ao PHS.

No Facebook, Bernadete Barros, mulher do ex-prefeito Silvio Barros II, até ontem pela manhã candidato ao governo pelo PHS, reclamou dos últimos acontecimentos (o irmão mais novo ‘negociou’ a candidatura do mais velho pela vice para a mulher deputada). “Decepcionada com a politicagem !!!”, escreveu. Nos comentários, o empresário Paulo Henrique Vital concordou e o ex-secretário Diniz Afonso também se referiu ao “jogo de interesses, trocas e conchavos” que “continua maculando a política em nosso país”. Clique para ampliar. A propósito de política, a filha de Bernadete, Priscila Miquelissa, é vice-presidente do PSD Jovem de Maringá.
PS – Cerca de 15 horas depois ela publicou na mesma rede social o seguinte texto: “Infelizmente na política a versão sempre vale mais que a verdade. Quando o Silvio chegou em casa nesta madrugada e me contou tudo o que aconteceu e como aconteceu, entendi que a decisão de abrir mão da candidatura foi ainda mais difícil do que a de participar da campanha. Abrir mão de interesses pessoais em favor dos coletivos é totalmente coerente com o discurso dele de que o poder é concedido por Deus para o bem dos outros. Talvez esse não fosse o momento certo … Na hora foi difícil entender mais depois ficou clara a Proteção Divina. Estamos em paz, unidos e firmes na fé! Obrigada a todos que oraram por nós!”.

No Twitter, o senador Roberto Requião (PMDB) avisa que segue para Brasília e que no retorno, na quinta-feira, passará por Paranavaí, Cianorte e Maringá. Ainda no embalo da candidatura a governador, ele deve manter repetir a dose mais vezes. Na semana passada, não foi à toa que Beto Richa esteve em Sarandi na última sexta-feira e fez críticas ao senador: Richa sabe que nas cidades da região noroeste Requião é seu principal adversário.

O presidente da Câmara de Maringá, Ulisses Maia, presidente municipal do Solidariedade, passou o dia de ontem em Curitiba. No retorno (ele não fica para a apresentação formal da chapa de Beto Richa), avisa que anunciará sua decisão sobre candidatura e sobre os apoios nesta campanha eleitoral somente após o próximo dia 13.

O governador Beto Richa, que parece sofrer da Síndrome de Estocolmo, ensaiou uma encrenca com Ricardo Barros, seu ex-secretário rebelde, mas acabou seduzido pela lábia do homem que lhe fez passar carão por quatro anos – aí incluídos helicópteros e tudo o mais. Mas as surpresas parecem não ter terminado. Além de emplacar a mulher na vice, a filha candidata a estadual e ele próprio a federal, circula agora que o irmão mais velho, Silvio Barros II, impedido de sair a governador ou a estadual por causa do acordo, também sairá candidato a deputado federal pelo PHS numa coligação com outros dois pequenos partidos, articulados por Richa. A expectativa, otimista, é de que ele saia praticamente eleito de Maringá e RB se eleja apenas com os votos de fora.
PS – Ainda não é oficial, mas a candidatura a federal de SB II teria gorado agora à noite.