Escândalo em Maringá

Provocação

Do blog Baixo Clero, de Fábio Silveira:
Será que depois de Londrina ter cassado dois prefeitos em 12 anos, a turma de Maringá não se anima em dar um jeito de se livrar da dinastia dos Barros? Motivos para a Cidade Canção se livrar dos grilhões que a prendem aos oligarcas não faltam. A começar pelas investigações do Ministério Público, objeto de reportagem da Gazeta do Povo e do JL de hoje. Como Londrina adotou uma boa ideia dos maringaenses, que é o Observatório de Gestão Pública, Maringá pode adotar o defenestramento de prefeitos, esse esporte londrinense por excelência.

Barros articula férias para evitar perda do foro privilegiado

Foi só o governador pedir explicações que o capo vai… pedindo férias. Cícero Cattani informa que Ricardo Barros deve mesmo tirar férias da Secretaria de Indústria e Comércio. Ele fará de tudo para não deixar o cargo, pois ficando mantém o foro privilegiado, o que o livra, pelo menos por enquanto, de uma ordem de prisão no caso do Ricardoduto. Desta forma, Barros poderá coordenar a campanha de seu pupilo Carlos Roberto Pupin sem maiores problemas. Ricardo é certamente o secretário de Beto Richa que mais tem independência, não dá satisfação a ninguém, vive viajando e rotineiramente fica longe de sua secretaria, muitas vezes para cuidar de assuntos particulares e político-eleitorais.
PS – Barros confirmou que quer ficar 45 de férias, período que consider suficiente para o escândalo esfriar. Aqui.

PT pede CPI do Ricardoduto

Nota assinada pelo presidente do diretório do PT de Maringá, Marino Elígio Gonçalves, informa que o partido deliberou por pedir a abertura de uma CPI para apurar as denúncias de fraude na licitação de R$ 7,5 milhões para contratação de agência de publicidade e seu uso eleitoral pela administração Barros. Diz a nota: “Diante da gravidade dos fatos noticiados pelo jornal Gazeta do Povo de terça-feira (31), dando conta da denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual contra o Secretário de Estado do Governo Beto Richa, Ricardo Barros, que mantém ingerência direta na prefeitura de Maringá, administrada pelo prefeito Silvio Barros (licenciado) e vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (em exercício), em que foram gravadas, com autorização da Justiça, ligações telefônicas que apontam a existência de possível fraude e direcionamento na licitação de contratos de publicidade no valor de R$ 7,5 milhões,Continue lendo ›

Uma saída para Ricardo Barros

De Cícero Cattani:
Como afastar um secretário em sendo ele também presidente de um partido da base aliada? A presidente Dilma já de viu diante dessa situação. por exemplo, com Carlos Lupi, presidente do PDT. A desfecho do caso Ricardo Barros deverá se dar com a decisão do desembargador Rotoli Macado, mandando ou não processar o secretário da Indústria e Comércio. Há um pedido de prisão cautelar também pendente. Ricardo Barros sofreu a primeira derrota ao ver negado habeas corpus pedindo o trancamento do processo. O desembargador entendeu que as denúncias (são quase duas mil páginas) demandam exame mais apurado. Enquanto isso, Ricardo Barros passou a investir contra o MP.Continue lendo ›

A ponta do iceberg

Do blog de Zé Beto:
Do Goela de Ouro: Ricardo Barros classificou a história de sua interferência na licitação de agências de publicidade (elas, novamente) na Prefeitura de Maringá, onde reina seu irmão Silvio, como “guerra histórica”. Pode ser, mas quem circula entre os promotores e o pessoal do Gaeco acha que as agências são a “ponta do iceberg”. Barros sempre alardeou que nunca antes na história de Maringá alguém, no caso ele, levou tantos investimentos para a cidade.

Experiência com crises

O prefeito em exercício, Carlos Roberto Pupin (PP), tem experiência com crises político-partidárias. Esta que seu coordenador-geral de campanha passa é apenas uma delas. Ele ingressou e presidiu o PST enfrentando a oposição de um grupo (do qual fazia parte Paulo Mantovani, por exemplo); depois, quando presidia o PRN, viu o grande nome do partido, Fernando Collor de Mello, ser cassado; quando era tucano, viu o então prefeito Jairo Gianoto ser obrigado a deixar a prefeitura, igualmente acusado de coisa errada. Só no PDT não viveu crise, a não ser o fato de o partido nunca mais ter conseguido eleger um vereador na Câmara de Maringá.

Ricardo Barros, o supersincero

De Rogério Waldrigues Galindo, na Gazeta do Povo:
Ricardo Barros não é mais prefeito de Maringá desde 1992. Pelo menos na teoria. Na prática, segundo mostram as gravações do Ministério Público reveladas por esta Gazeta, continua dando ordens a secretários municipais. Como só quem dá ordens a secretários é o prefeito, Ricardo Barros no mínimo está se metendo onde não devia. Mais estranho: não nega que tenha influência sobre a administração do irmão Silvio, pelo menos em alguns aspectos. E nem Silvio nega que o irmão participe da prefeitura. Leia mais.

Ele chegou

O secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa e presidente estadual do PP, Ricardo Barros, chegou há cerca de dez minutos ao Aeroporto Regional Silvio Name Junior. Ele esteve nesta manhã em Curitiba, onde deu entrevista na sede do PP, defendendo-se das denúncias de fraudar licitação de publicidade na prefeitura em tese comandada pelo irmão mais velho, hoje licenciado, Silvio Barros II. Ele estava com cara de poucos amigos.
Agora à tarde, no escritório político de sua mulher, a deputada federal Cida Borghetti (PP), Ricardo dará entrevista coletiva à imprensa de Maringá sobre o mesmo assunto. Sua assessoria está convidando todos os aliados e integrantes da organização (partidária) comandada pelo capo para estarem presentes ao evento.

“Não me deixem só”

O capo Ricardo Barros, depois de repetir a estratégia de Jairo Gianoto, agora imita Collor de Mello: está convidando todos os chegados, os mais chegados e os não tão chegados assim para acompanhar a entrevista coletiva às 16h30 no escritório político de sua mulher, a deputada federal Cida Borghetti (PP). A ideia é passar firmeza e apoio neste momento crítico de sua carreira política, só superado pelo episódio da fuga pela janela, ao fim de seu governo, e pelo medo de subir no palanque do desfile de 7 de Setembro com medo da Operação Campo Fértil, que precedeu o mensalão e a vice-liderança do governo Lula.
Karl Marx já dizia que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. “Não me deixem só” foi a frase usada pelo ex-presidente, que encheu as burras da administração Barros (89-92) com recursos federais, quando via seu poder (oxigênio para alguns) indo embora.

No desespero por publicidade, Ricardo Barros ficou mal

De Rogério Galindo, na Gazeta do Povo:
Tem sido uma constante nos escândalos políticos. Desde o mensalão, que começa a ser julgado nesta semana, até o caso da Câmara de Curitiba, todos passam por agências de publicidade. Ricardo Barros não fugiu à regra. O escândalo levantado pelo Gaeco a partir de gravações do secretário de Indústria e Comércio começa com uma licitação de publicidade. Leia mais.

RB confirma interesse eleitoral

Na entrevista pela manhã, o capo Ricardo Barros disse que monitora as coisas da Prefeitura de Maringá e que no caso da publicidade interessa eleitoralmente ao grupo político que comanda. Ou seja, abre espaço para ações na área eleitoral, por parte de candidatos que se sentirem prejudicados com o abuso do poder econômico e político dos fratelli.
Com a gravação, fica mais fácil para que todos entendam. Mas, c0mo se diz, eu já sabia.

Sumindo das bancas

Exemplares do jornal Gazeta do Povo se tornaram raros nas bancas de Maringá, com a publicação, hoje, da reportagem sobre o capo Ricardo Barros. O jornal dedicou duas páginas inteiras ao direcionamento da licitação de publicidade, coisa de R$ 7,5 milhões. A novela deve ter desdobramentos na edição de amanhã, com a versão de Barros e, quem sabe, novas revelações.

Tentáculos

A pequena gravação trazida à tona, entre Ricardo Barros e Leopoldo Fiewski, dá noção do que se encontra nas quase duas mil páginas da denúncia crime contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa. Fica claro que ele usa o dinheiro público também para manter a influência, via Partido Progressita, em outros municípios do Paraná.
Veja o caso da Trade Marketing, que participou da licitação com a Meta. Ricardo Barros indicou a Trade para fazer a campanha de Marcelo Belinati (PP) em Londrina, cujo proprietário é Beto Diniz. No caso de vitória em Londrina, os tentáculos de Barros estarão na Capital do Café.

Coletiva será na sede do PP

O presidente estadual do Partido Progressista, Ricardo Barros, secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, marcou para as 10h30, na sede do PP, uma entrevista coletiva para responder as denúncias de fraude em licitação, publicadas hoje na Gazeta do Povo. Quem conhece a fera sabe que ele vai espernear o que der. Vai atacar novamente os promotores, incluindo José Aparecido da Cruz, que há anos, por força de impedimento pessoal, não atua nos casos envolvendo a figura. Ricardo sabe o que lhe espera.
PS – Uma outra coletiva foi marcada para as 16h30, no escritório da mulher do secretário, a deputada federal Cida Borghetti (PP), em Maringá. Em seu site, ele colocou uma nota de esclarecimento.

Denúncia contra Barros sai no portal Terra

De Carlos Ohara, no portal Terra:
Flagrado em escutas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no final do ano passado, o vice-presidente nacional do Partido Progressista (PP) e atual secretário de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, Ricardo Barros, está sendo investigado pela Procuradoria Geral do Ministério Público do Paraná por suspeita de corrupção, improbidade, interferência administrativa e tráfico de influência. A investigação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça. Ricardo Barros foi líder do governo no Congresso Nacional no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e vice-líder do governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados. Leia mais.

No aguardo

Aguarda-se o ingresso na justiça de ações contra a coligação “A mudança continua”, por conta da gravação de Ricardo Barros, que é coordenador-geral da campanha de Carlos Roberto Pupin. Como a gravação trata de direcionamento na licitação milionária da publicidade da Prefeitura de Maringá, e a agência vencedora é a mesma que fará a campanha de Pupin, fica implícito vínculo político com o grupo, o que seria juridicamente passível de acusação de abuso do poder econômico e político.

Algumas questões

Quem vai pedir a instalação de um a CPI na Câmara de Maringá para investigar quantas licitações foram fraudadas pelo capo Ricardo Barros nos oito anos de governo de seu irmão mais velho? Qual será a atitude de Carlos Roberto Pupin, homem temente a Deus segundo a propaganda eleitoral, em relação ao seu super-secretário Leopoldo Fiewski? Será que o sócio do capo, o ex-deputado federal Pinga Fogo de Oliveira, vai ignorar a denúncia, assim como ignorou o ataque ao casal de idosos da avenida Humaitá feito por um homem que dizia “mandar no Silvio e no Ricardo?”.

“Eu não gosto de coisa de amador, sabe Leo?”

Conversa interceptada pelo Ministério Público Estadual mostra Ricardo Barros mandando o secretário Leopoldo Fiewski, super-secretário do prefeito interino Carlos Roberto Pupin e do licenciado Silvio Barros II, fazer um acordo entre duas empresas que disputavam a milionária verba de publicidade da Prefeitura de Maringá – mais de R$ 7 milhões. Barros, que diz que era para ter “filha única” na licitação, é chamado de chefe por Leopoldo (em italiano, “capo”). Um trecho:
Barros – Um acordo nisso aí. Tá bom?
Fiewski – Tá. Hum hum.
Barros – Quem sabe fazemos uma solução salomônica aí. Porque eu achava que eles tinham se preparado pra… você imagina se ficasse um licitante só. A situação nossa, nossa situação.
Fiewski – Ia ficar muito ruim. Mas muito ruim.
Barros – Claro, corremos o risco de o Ministério Público mandar suspender e ficamos sem propaganda, pô! Entendeu. Então eu não gosto de coisa de amador, sabe Léo. De qualquer forma você, por favor, vê se faz um entendimento aí.

Ricardo Barros é investigado por fraude em licitação

De Carlos Ohara, na Gazeta do Povo:
Gravações telefônicas do Ministério Público Estadual, autorizadas pela Justiça, mostram que o secretário estadual da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, orientou um secretário da prefeitura de Maringá a fazer um “acordo” entre duas agências de comunicação que disputavam licitação de publicidade da administração municipal no valor de R$ 7,5 milhões. O MP investiga suposta fraude na concorrência. A Gazeta do Povo teve acesso aos áudios. No dia 18 de outubro do ano passado, Barros conversou com Leopoldo Fiewski (na época, secretário municipal do Saneamento, hoje na Fazenda) e externou a preocupação com os rumos da licitação. Diante da notícia de que duas empresas disputavam o certame – a Trade Comunicação, de Curitiba, e a Meta Publicidade, de Maringá –, Barros pediu a Fiewski que fizesse um acordo entre as participantes para que houvesse um entendimento. Leia mais.
(Foto: Fabio Dias/Gazeta Maringá)

Denúncia contra RB tem 1.818 páginas

De Cícero Cattani:
A notícia-crime do MP contra Ricardo Barros, com pedido de prisão, à espera de despacho do desembargador Lidio José Rotoli de Macedo (foto), tem oito volumes e 1818 páginas. Além de farta documentação, estão anexados vídeos e gravações telefônicas. Corre em segredo de justiça. Trata-se do Processo: 863549-8 Notícia Crime (OE) Autor: Ministério Público do Estado do Paraná Réu: Ricardo José Magalhães Barros Advogado: Ivan Xavier Vianna Filho NPU: 0055864-22.2011.8.16.0000 Comarca: Maringá Vara: 2ª Vara Criminal Natureza: Criminal Órgão Julg.: Órgão Especial Relator: Desembargador Lidio José Rotoli de Macedo Volumes: 8 Número Páginas: 1818 Ação Originária: 2011.00021223 Nº Protocolo: 2011.00452255.
PS do Blog do Rigon – O assunto virá à tona em plena campanha eleitoral, e o coordenador-geral da campanha de Carlos Roberto Pupin (PP) e os 11 partidos adquiridos para esta eleição serão, com certeza, atingidos. Será que pelo menos um deles, um só que seja da organização, ficará envergonhado?

Denúncia crime: mais um pedaço da história

O ministro Dias Toffoli ainda não decidiu sobre o pedido do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), contra quem há uma denúncia crime no Tribunal de Justiça do Paraná, resultado de escuta telefônica gravada pelo Gaeco. Depois de receber as informações da 2ª Vara Criminal, em despacho publicado nesta segunda-feira o ministro voltou a solicitar dados do TJ-PR sobre o pedido; Barros quer acesso às gravações integrais da Operação Quebra Galho, que resultou no afastamento do então secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio, e envolveu servidores e empresários, acusados de superfaturamento na poda de árvores. Ao solicitar novas informações, mais um pedaço do caso acabou chegando a público.Continue lendo ›

Gravações telefônicas originaram denúncia

A denúncia-crime contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa foi feita a partir de provas produzidas em quebra de sigilo telefônico, juntadas nos autos daquela ação penal do Gaeco que apurou irregularidades na Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Maringá, em ajuizada em outubro do ano passado, conhecida como Operação Quebra Galho. A ação original é contra o ex-secretário de Serviços Públicos de Maringá, Vagner Mússio (esta, parcialmente trancada), Claudemir Celestino, Francisco Danir Polidoro, Joaquim Carlos Negri (ex-assessor de Ricardo Barros), José Alberto Mendonça e Lucimar Pereira da Silva.

Barros reclama de investigação penal

Está nas mãos do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, desde ontem, uma reclamação do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), contra o juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de Maringá, sendo interessado o Ministério Público do Paraná. Ele tem como advogada Fernanda Ferreira da Rocha Loures. Barros está sendo alvo de denúncia crime, feita pelo MP, em dezembro do ano passado. A exemplo de Demóstenes Torres, ele foi flagrado no Nextel em conversas pouco republicanas falando sobre licitações na prefeitura comandada pelo irmão mais velho. O processo ficou quatro cinco meses parado na Procuradoria Geral de Justiça, que voltou a solicitar vistas em 11 de abril; desde então a denúncia não tem movimento.
Se depender da agilidade de Toffoli, Barros pode coçar a cabeça: o segundo recurso contra a condenação no caso da Tenda dos Milagres, em que os cofres públicos de maringá foram sangrados às vésperas das eleições de 1992, quando ele era prefeito, está nas mãos do mesmo ministro esperando sentença desde 30 de novembro do ano passado.

Denúncia crime contra Barros começa a tramitar no TJ-PR

A notícia crime feita pelo Ministério Público Estadual contra o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), começou a andar, 112 dias depois de chegar ao Tribunal de Justiça do Paraná. Na última terça-feira o relator Lídio José de Macedo determinou a regularização do feito, que inclui interceptação telefônica (em aparelho da Nextel). A conversa gravada pelo MP envolveria Barros e o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Fiewski, responsável pela usina de incineração do lixo, prioridade do prefeito Silvio Barros II (PP), e que exigirá investimentos de R$ 310 milhões neste ano; ambos falariam sobre direcionamento de licitação pública.
A defesa de Barros, feita pelo advogado Ivan Xavier Vianna Filho (o mesmo que defendeu Maurício Requião no episódio do Tribunal de Contas do Estado), que substitui Thiago Paiva dos Santos, teve acesso ao processo apenas no último dia 28. Os autos do procedimento investigatório instaurado pelo Ministério Público, através do procurador-geral de Justiça, foram distribuídos em 7 de dezembro de 2011 ao desembargador convocado Celso Jair Mainardi, data em que foi encaminhada à Procuradoria-Geral da Justiça. Como contém degravação de conversa telefônica, foram tomadas as cautelas da lei 9.296/96. O advogado do secretário cumpre prazo de cinco dias para o exame dos autos.