Geral
Ricardo Barros diz que, sem Exame de Ordem, presidente da OAB ‘vai faturar mais’
O deputado federal Ricardo Barros (PP), autor do parecer favorável ao fim do Exame de Ordem da OAB, reclamou hoje em entrevista a Valdomiro Cantini, da CBN Cascavel, que ninguém da Ordem dos Advogados do Brasil – “nem do Paraná, nem de Maringá, nem de lugar nenhum, nem de Maringá e nem do Brasil” – o procurou desde abril, para discutir a questão, quando foi escolhido relator. O parlamentar procurou resumir tudo a uma questão financeira. “Eu acho que vou convencer o presidente da OAB [Marcus Vinicius Furtado Coelho] de que se ele filiar 1 milhão de profissionais na OAB ele vai receber 600 reais por ano de anuidade, enquanto que ele recebe 200 pelo Exame da OAB. Então ele vai faturar mais e com esse dinheirinho a mais ele pode perfeitamente criar um sistema de monitoramento, controle, avaliação e auxílio ao Ministério da Educação para controlar melhor (…) a formação dos profissionais da área que ele representa”, afirmou.
Lotéricos em Brasília
Proprietários de casas lotéricas de Maringá devem seguir para Maringá para participar, no próximo dia 3, da audiência pública que acontecerá na Câmara dos Deputados para discutir a licitação de 6.104 casas lotéricas criadas antes de 1999. A categoria vê com apreensão a notícia, já que estima que muitas lojas podem fechar as portas sem o pagamento de nenhum tipo de indenização aos seus proprietários. Os lotéricos que forem a Brasília vão desembolsar cerca de R$ 800,00 ao sindicato da categoria.
Mutuários acionam construtora
A curitibana Sial Construções Civis, do empresário Edenilso Rossi – financiador e muito amigo do secretário de Planejamento do Paraná, Silvio Barros II (PHS), a ponto de deixar o carro de luxo da empresa com a mulher do ex-prefeito -, vai responder dezenas de ações na justiça maringaense. Na gestão SB II a empresa lançou empreendimentos habitacionais pelo programa Minha Casa Minha Vida, com recursos da Caixa, e, como o blog já noticiou, há alguns meses foi ajuizada ação por danos materiais e reparação por danos morais porque no Residencial Dalva de Oliveira o imóvel foi entregue com o tamanho menor do que o contratado (o pé direito é menor que 2m40), sem contar a propaganda e o contrato firmado entre o mutuário e a Sial informavam que o empreendimento seria construído na rua Dolores Duran 2.176, mas ele foi levantado na rua Pioneiro João Perin 1.211.
Agora, outros mutuários estão ingressando com ações semelhantes.
Saiu da UTI
Tomoshigue Tazima, um dos primeiros fotógrafos de Maringá (Antonio Milena, vencedor do Prêmio Líbero Badaró de Fotojornalismo de 1989, começou com ele n´O Jornal), deixou a UTI da Santa Casa no final de semana. Ele passou cerca de vinte dias na unidade de terapia intensa, e agora inicia recuperação.
Perigo no parque infantil

Uma criança de 6 anos teve ferimentos nos braços ao cair sobre um brinquedo quebrado no parquinho infantil do Centro Esportivo Miosótis, zona norte de Maringá. O acidente aconteceu na manhã de ontem. O brinquedo está quebrado há anos. Outros brinquedos do parquinho estão nas mesmas condições, oferecendo risco às crianças.
Domingo de protesto

De acordo com os organizadores, 20 mil maringaenses estiveram nas ruas durante o dia de ontem para protestar contra a corrupção e pedindo fora Dilma. A manifestação teve o apoio da Acim e do movimento Patriotas de Maringá. Veja mais fotos aqui. (Foto: Cássia Franzoi)
Ratinho Jr. é citado na Publicano

De Chico Marés, na Gazeta do Povo deste domingo:
Delator da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual, o auditor Luiz Antônio de Souza disse em depoimento ao Gaeco que o secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná, Ratinho Jr. (foto/PSC), usou de sua influência política para encerrar fiscalização na empresa de um “colaborador”. Ao saber de fiscalização na produtora de bonés Janbonés, de Jandaia do Sul, o secretário teria contatado Luiz Abi Antoun, que teria manobrado para encerrar as investigações. Ratinho nega qualquer relação com o caso. Leia mais.
PRC não contou tudo
Paulo Roberto Costa (esq.), delator do petrolão, segundo Murilo Ramos, na revista Época, corre o risco de perder os benefícios da delação. Os procuradores perceberam que ele não contou tudo, inclusive sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Agora, ele está sendo pressionado a colaborar de verdade.
Caminhão quebrado
Processo administrativo
O diretor do Departamento de Execução Penal, Luiz Alberto Cartaxo Moura, assinou ontem portarias designando duas comissões de processo administrativo disciplinar, para apurar responsabilidade funcional de servidores da região. Um deles não comparece às suas atividades normais de trabalho na Colônia Penal Industrial de Maringá desde 19 de maio do ano passado, acumulando mais de 60 faltas no período de 12 meses, enquanto outros três são acusados de facilitar a entrada na carceragem da cadeia de Goioerê de objetos proibidos e não permitidos, como celulares e entorpecentes.
In loco
Com um interesse inaudito na derrubada do mini-presídio (preocupação que não demonstrou ao longo dos últimos 20 anos), o deputado Ricardo Barros (PP) filmou ontem mais um pouco da demolição do prédio, que apesar de ser do Estado foi derrubado por máquinas e equipamentos da Prefeitura de Maringá. Por falar em presídio, quando a Penitenciária Estadual de Maringá estava sendo construída o então governador Roberto Requião tinha até preferência por quem iria inaugurá-la.
Grupo pede departamento de proteção e bem-estar animal
O Grupo de Trabalho de Defesa dos Animais, da Câmara Municipal de Maringá, vai realizar no próximo dia 20 uma audiência pública para pedir a criação de um departamento de proteção e bem-estar animal na cidade. Coordenador do grupo, o vereador Humberto Henrique (PT) informa que o objetivo é apresentar a proposta para a comunidade e receber sugestões sobre a organização das políticas públicas de saúde animal no município. “O próximo passo será cobrar da administração municipal a implementação do departamento, como já acontece em outras cidades”, explica. Continue lendo ›
Contrato prorrogado
A Prefeitura de Maringá prorrogou por mais doze meses a locação do imóvel onde funciona a Secretaria de Habitação, parte da administração que cabe ao PPS de Maringá. O imóvel, que fica na avenida XV de Novembro, custa R$ 7.802,98 mensais e foi locado junto ao empresário Divanir Braz Palma, presidente do PSD.
Aprovado
O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) assinou decreto, na última segunda-feira, aprovando o loteamento denominado Jardim Azaleia, de propriedade da New Center Construções Ltda. O arruamento irregular no empreendimento chegou a ser denunciado à prefeitura, há alguns meses.
A propósito, tem político maringaense suspirando aliviado.
Agosto quente
O fim da revenda
A Arildo Veículos Ltda. anuncia oficialmente no próximo domingo que, por conta do cenário econômico, está abrindo mão de atuar no segmento de automóveis seminovos e priorizando o ramo de transporte de cargos e locação de automóveis e caminhões. Em comunicado a clientes, fornecedores, amigos e parceiros, a empresa deixa a área de revenda depois de 15 anos. O grupo possui quatro endereços na cidade, sendo um de transporte, outro de revenda e dois de locação.
Há dois anos, o Gaeco denunciou seus proprietários por fraude (aqui).
Audiência pública
A Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná realizará audiência pública para elaborar o plano plurianual para o quadriênio 2016/2019, entre a próxima segunda-feira e o final do mês. As sessões acontecerão na Acim, em Maringá (dia 18), na Acic (Cascavel, no dia 19) e no Palácio das Araucárias (Curitiba, no dia 20).
Operação Stigma
A empresa Elotech Informática e Sistemas Ltda., de Maringá, foi citada no decorrer da Operação Stigma, deflagrada pela Polícia Federal de Rondônia, que, em sua terceira etapa, apura desvio de verbas públicas e irregularidades em vários setores da Prefeitura de Vilhena. Ontem, o ex-secretário da Secretaria Municipal da Fazenda, Severino Junior, em entrevista ao Extra de Rondônia, falou de uma viagem a Maringá para treinamento, resultado de contrato firmado em 2009 com a Elotech. Ele iria protocolizar junto à PF o comprovante do pagamento da viagem pela empresa.
“Esse contrato era responsável em atender a prefeitura em trabalhos técnicos de integração de sistemas e também no Portal da Transparência, que estava comprometido, por isso se fez necessária à viagem. O poder Executivo ficaria responsável pelo pagamento apenas das despesas pessoais, entre elas a alimentação”, disse. Leia mais.
Citação desagrada Ives Gandra
Um trecho de um livro escrito pelos juristas Ives Gandra da Silva Martins e Celso Bastos foi citado no parecer que o deputado federal Ricardo Barros (PP) apresentou na última terça-feira à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara como um de seus argumentos pelo fim do Exame de Ordem. A referência não agradou Gandra, que afirmou que seus escritos foram utilizados fora de contexto e que ele é a favor da prova obrigatória.
Gandra argumentou que a ausência do exame iria fomentar o surgimento de “profissionais mal habilitados, pois muitas faculdades sediadas em pontos remotos do país não têm sequer condições de manter um quadro de professores com a qualificação necessária para atendimento dos alunos”. Leia mais.
Em casa de ferreiro…
Lava Jato: coletiva na PF
De casa nova
Conselheiro tutelar lança desafio ao prefeito de Maringá
Está no site Manchete: o conselheiro tutelar Vandré Fernando convidou o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) a acompanhar uma das ações solidárias de um grupo de pessoas que sai todas as segundas-feiras à noite, auxiliando pessoas carentes em Maringá. “Se não encontrarmos nenhum morador de rua em Maringá eu mudo da cidade”, disse ele. O prefeito vetou o atendimento aos moradores de rua, pela Sasc, após as 22h, alegando não existir demanda. Leia mais.
Dia movimentado
Mais um daqueles dias de movimentação na região central de Maringá, agora com direito a helicóptero (que não é do Fiocco) e soldados pelas ruas. É, novamente, a chegada de dinheiro vivo para o Banco do Brasil, que paralisa parte da cidade. “Prender político corrupto que é bom, ninguém quer”, reclamou leitor.
Contratação
O Tribunal de Justiça do Paraná contratou na semana passada a Head Net Engenharia Ltda., de São José dos Pinhais, para fornecer e instalar sistema de alarme, proteção perimetral e circuito fechado de televisão para os prédios do TJPR em Maringá e Umuarama. O valor da contratação (feita através de pregão eletrônico) é de R$ 1.381.961,94.
Seis anos depois de inaugurado, Fórum Trabalhista de Maringá ainda não tem habite-se
Na próxima segunda-feira fará seis anos que o prédio do Fórum Trabalhista de Maringá foi aberto à população. Mas até agora ele não tem habite-se emitido pela prefeitura. É sério: o prédio construído em terreno de 12,7 mil m2 não tem a certidão que atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação municipal e pode ser, efetivamente, utilizado. A ocupação irregular do prédio durante todos esses anos começou a ser discutida há algum tempo, quando a prefeitura fez a notificação e ameaçou embargar o edifício.
Ontem pela manhã houve uma reunião com a direção do fórum, que está com as atividades reduzidas devida à greve do funcionalismo federal, e representantes da prefeitura. Um técnico da Justiça Trabalhista veio de Curitiba para acertar a pendência junto ao Corpo de Bombeiros e, com ele em mãos, a Secretaria de Planejamento deverá finalmente emitir o alvará, o que se prevê deve ocorrer até amanhã. Dentro do prédio irregular funcionam postos do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e uma sala é destinada à subseção local da OAB.
Licitações estaduais
A HR Construção Civil foi contratada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística para executar reparos na 4ª Cia. do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária no km 11 do Contorno Sul, em Maringá, por R$ 13.151,44. Já a Construtora Planingá fará reparo na calçada da Superintendência Regional Noroeste do Departamento de Estradas de Rodagem, na avenida Guedner, por R$ 58.010,09.
Convocação com coreografia
Maringá paga para enterrar material reciclável
O município de Maringá foi condenado em 2005 a implementar a coleta seletiva em toda a cidade, mas até o momento não cumpriu a sentença transitada em julgado pela 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Região Metropolitana de Maringá.
Todas as ideias apresentadas até hoje pela administração não contemplam o cumprimento da decisão da Justiça. Já o projeto apresentado pelo Instituto Lixo e Cidadania atende de forma integral tanto a sentença, quanto a legislação federal. Continue lendo ›