Mundo

Montefiore e a guerra

“O governo de Netanyahu é o pior da História de Israel, por inepto e imoral”

De Elio Gaspari, em O Globo:

Está na rede um precioso artigo do historiador inglês Simon Sebag Montefiore, publicado na revista americana “Atlantic”, intitulado “Decolonization narrative is dangerous and false” (“A narrativa da descolonização é perigosa e falsa”). Se Deus é brasileiro, alguém vai colocá-lo em português.

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Argentina prorroga isolamento e fechamento de fronteiras

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou domingo que prolongará o isolamento social preventivo obrigatório e o fechamento de fronteiras por mais duas semanas, até 10 de maio. Além disso, estabeleceu que a população poderá realizar breves saídas recreativas, por no máximo uma hora por dia e até 500 metros de distância de casa. A decisão final é dos governadores e prefeitos.

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Ataque de míssil dos EUA mata comandante da Guarda Revolucionária do Irã

Qassen Suleimani

Um ataque com míssil dos Estados Unidos perto do aeroporto de Bagdá na madrugada desta sexta-feira matou o comandante das Forças Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o brigadeiro-general Qassen Suleimani (foto), assim como o número 2 das Forças de Mobilização Popular, o comandante Abu Mahdi al-Muhandis.

Segundo a agência Reuters, o Pentágono confirmou em comunicado que os Estados Unidos foram responsáveis pelo ataque. “Este ataque teve o objetivo de prevenir futuros planos de ataque do Irã”, disse o texto. “O general Suleimani estava desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e em toda a região”. A Casa Branca confirmou que o ataque foi por ordem direta do presidente Donald Trump. Leia mais.

Protestos na Turquia

Turquia
Sobre os protestos que acontecem na Turquia, onde se encontra, Edmundo Albuquerque comenta com exclusividade para o blog:
As razões são várias. O governo quer transformar uma praça em shopping, restringir o uso de álcool no país que, apesar de muçulmano, é flexível, e tolher a liberdade de expressão. O fato é que mais de 1 milhão de pessoas, principalmente os jovens, se concentraram nas imediações da casa do primeiro ministro para protestar. Houve confrontos violentos e casualmente passávamos ontem (domingo) no centro das manifestações. Parecia uma final da Copa do Mundo, com milhares de bandeiras e palavras de ordem. Fomos, felizmente, saudados com entusiasmo por seremos estrangeiros. Foi um dia histórico na Turquia. Como jornalista, fiquei gratificado por estar lá no “olho do furacão”.

Kadafi não morreu. Kadafi não morre

A grande imprensa e os meios de comunicação divulgam a morte de Muamar Kadafi para alegria dos governantes corruptos do mundo inteiro. Os assassinos do colarinho branco, os governantes canalhas (EUA, França, Inglaterra, Canadá entre outros), aqueles que matam para roubar as riquezas dos pequenos povos, festejam esta data, eufóricos, radiantes, mas totalmente enganados. Kadafi não morreu. O corpo do combatente heróico que resistiu em sua terra natal, Sirte, aos bombardeios diários durante meses da Otan, com as bombas e aviões mais modernos do mundo, a tecnologia da morte a serviço do roubo de petróleo, não pode ter morrido.

É um grande engano pensar que o leão do deserto, Muamar Kadafi, tenha morrido. Aquele corpo crivado de balas que exauriu seu último suspiro em meio à balacera, ao cheiro de pólvora e sangue, no verdadeiro altar dos combatentes que lutam pela libertação do povo. Este corpo, não se enganem, não é Kadafi, porque Kadafi não morre.Continue lendo ›

O capitalismo do desastre lança-se sobre a Líbia

De Pepe  Escobar:

Pense da nova Líbia como o capítulo mais recente da série “Capitalismo do desastre”. Ao invés de armas de destruição em massa, temos a R2P (“responsibility to protect”). Ao invés de neoconservadores, temos imperialistas humanitários. Mas o objectivo é o mesmo: mudança de regime. E o projecto é o mesmo: desmantelar e privatizar completamente uma nação que não estava integrada no turbo-capitalismo; abrir uma outra (lucrativa) terra de oportunidade para o neoliberalismo com turbo-propulsor. A coisa toda é especialmente conveniente porque é um empurrão em meio a uma recessão quase global. Leia mais.

Quem está em pânico?

Leitor observa que neste vídeo, captado no instante do terremoto quando o repórter foi também pego se surpresa, percebe-se o preparo da população japonesa – até as crianças são orientadas nas escolas,  para enfrentar este tipo de ocorrência e o despreparo da mídia ocidental em entender este comportamento. O rápido desabastecimento – de víveres e combustível, que ocorre na região da ocorrência e não em todo o Japão, como pode-se supor em algumas reportagens, era previsível para quem conhece a filosofia do mercado adotada lá (just in time) onde não há praticamente estocagem, sendo os produtos colocados diretamente nas gondolas de vendas. Os produtos acabaram rapidamente por conta disso e serão disponilizados tão logo se refaçam os meios tradicionais de transporte ou por outra via alternativa.</p>

Fracassa tentativa de golpe na Líbia

D´A Marcha Verde:

Após uma semana de tumultos, sabotagens e ações terroristas patrocinadas pela Al Qaeda e pelo imperialismo norte-americano, fracassou a tentativa de golpe da Líbia. Todas as cidades do país voltaram à normalidade hoje, incluindo aquelas que mais sofreram a ação dos golpistas: Albayda, Tobruk e Bengazi. Nesse período o que mais se viu no mundo foi a manipulação da imprensa para tentar desestabilizar o líder Muamar Kadafi. Foram publicadas mentiras diárias nos principais veículos de comunicação do Ocidente e do Oriente. A tentativa de Bin Laden dividir o país e criar um principado no leste para promover ataques à Europa fracassou, e seus seguidores estão fugindo para o Egito no dia de hoje. Aqueles que ficarem, pagarão o preço pelo crime de tentar dividir a nação da Grande Jamahiriya, e pela promoção de sabotagens e atos terroristas. Leia mais.

Uma árvore de trinta andares

O genial Adriano Celentano, ainda nos anos 70 já pressentia o futuro das grandes cidades e compôs esta obra prima. Bem atual a nós maringaenses:
Pela tua mania
de viver
numa cidade,
olha bem como
nos reduziu
a metrópole.
Belos como nós,
bem poucos, sabes,
haviam
e diziam:
“Aqueles vêm
do campo”.
Mas riam,
torciam-se de riso,
já sabiam
que bem cedo
tornaríamos também nós,
como eles.
Todos cinzentos,
como aranha-céus com a cara de cera,
com a cara de cera.
É a lei desta atmosfera
da qual não podes fugir
até quando tu vives na cidade.
Nua sobre a planta,
tomavas o sol comigo
e cantavam para nós,
sobre os galhos,
as cotovias.
Agora aqui,
na cidade,
os motores
dos carros
já nos cantam
a marcha fúnebre.
E as fábricas
nos perfumam
também o ar,
pintando
o céu de preto
que cheira à morte.
Mas a Prefeitura
diz que porem, a cidade é moderna.
Não deves reparar
se o cimento te fecha também o nariz,
a neurose é de moda,
quem não a tem, repudiado será.
Ai, eu não respiro mais,
me sinto
sufocar um pouco,
sinto o ar
que desce,
desce e não volta.
Vejo somente que
algo está
nascendo.
Talvez é uma árvore,
sim, é uma árvore
de trinta andares!
La la la la la la la la la…

Há 50 anos

De Max Milliano Melo, no Correio Braziliense:

Aquele ano poderia estar guardado na memória de todos devido ao início das obras do Muro de Berlim. Ou por causa da invenção de Sapecewar, o primeiro jogo de computador, criado nos Estados Unidos. Ou ainda graças à atriz Audrey Hepburn, que fez plateias do mundo todo tomarem café da manhã na joalheria Tiffany’s, no filme Bonequinha de luxo. De fato, ele ainda é lembrado por tudo isso, mas é uma frase — que na época uniu cidadãos de todo o planeta — a grande responsável por transformar 1961 em um dos anos cruciais para a história da humanidade: “A Terra é azul”. Leia mais.

“Contenha seu entusiasmo pelo Brasil”

Desde que o Brasil descobriu novas e promissoras reservas de petróleo na sua costa em 2007, o país parece ter abandonado várias reformas que deveriam deixá-lo em sintonia com sua ambição de conquistar um lugar entra as nações mais industrializadas do mundo. É o que diz um artigo no Wall Street Journal nesta segunda-feira assinado por Mary Anastasia O’Grady, editora e colunista do jornal americano de finanças. O texto, intitulado “Contenha seu entusiasmo pelo Brasil”, questiona o otimismo manifestado no país sobre o sucesso das parcerias público-privadas na reinvenção “de um Brasil com sua nova riqueza”. Leia mais.