Opinião

“Um prejuízo questionável”

Sem entrar no mérito da questão do valor histórico e o direito dos proprietários, tenho dúvidas se é um bom negócio para o município desapropriar, pagando R$ 9 milhões, o terreno onde fica a rodoviária velha. Digo o terreno, porque uma vez derrubado o prédio quase nada se aproveitará deste. Será que este valor não seria mais bem aplicado em saúde, educação e outras prioridades?
Fala-se que o imóvel será repassado à iniciativa privada para a construção de um prédio, e se o valor recebido, seja em espécie ou salas, for inferior aos R$ 9 milhões, significará um prejuízo questionável, passível se caracterizar até como improbidade administrativa, pois pairarão dúvidas sobre um possível favorecimento.
Valcir Martins, Maringá – PR

(Publicado originalmente na edição de 18/5/2010 de O Diário) Seção Caixa Postal.

“Dói tanta insensibilidade”

Da professora Veroni Friedrich:

O intuito da administração municipal em demolir a rodoviária é algo muito negativo do ponto de vista da importância e da obrigação do poder público em conservar os lugares históricos da cidade. Essa é uma diretriz muito bem definida no plano diretor de Maringá e demais leis. A insensatez fica ainda maior quando a gente se pergunta: Derrubar pra quê? A prefeitura não sabe bem o que fazer, importa é demolir. Vez ou outra fala de um tal centro cultural ou ainda duas torres de 36 andares, as quais tornariam o centro da cidade ainda mais caótico. No que diz respeito ao suposto centro cultural, há que se ter em mente que não se pode defender ou promover a cultura, derrubando espaços histórico-culturais. Isso é uma grande contradição. Basta uma simples pesquisa na internet para ver que as cidades têm aproveitado espaços históricos degradados para a promoção da cultura ao invés de derrubá-los. Isso é progresso. Já o modo como o poder público trata o patrimônio histórico citadino é lamentável, dói tanta insensibilidade.

A Lembrança Escolar

Nos anos 70 essas fotografias eram feitas para que os alunos levassem para casa uma lembrança da escola na qual estudavam. Era o período da ditadura militar e os símbolos nacionais (bandeira, hino) e aqueles que representassem as instituições financiadas pelo Estado, como a escola pública, eram muito valorizados, pois reafirmavam a tradição. Essas fotos fazem parte do nosso imaginário.
Ivana Veraldo

A força vitalizadora

Do monsenhor Júlio Antônio da Silva:

Quando falamos de “espírito” a idéia que surge na cabeça é aquela de uma coisa “não material”. Feito fantasma. Uma coisa que existe e não existe. Ou uma coisa meio estranha, que ninguém gosta de falar porque é meio mistérica. Na Bíblia o significado é bem outro. Lá, palavra que designa “espírito” se liga à respiração, ao sopro de vida, ao ar que vitaliza um corpo para deixá-lo sempre vivo.  O povo antigo da Bíblia achava que a respiração era o meio pelo qual a vida entrava na pessoa humana. E ela era o sinal mais evidente de vida. Em extensão, os hebreus, que fizeram a experiência de povo de Deus, também relacionavam a idéia “espírito” a todas as atividades vitais de Deus. Assim, quando a Bíblia fala de “Espírito de Deus” refere-se a força vitalizadora divina, que produz um movimento que brota de dentro da própria vida, das pessoas e das comunidades e que leva a todos e a tudo a vivenciar um modo novo de ser.
Na íntegra.

Memória da educação: os castigos escolares

Antigamente, prevaleciam os castigos escolares físicos: palmatória, reguadas, beliscões, puxões de cabelos e de orelhas, manter o aluno em pé ou de joelhos com as mãos estendidas para a parede, colocar orelha de burro no aluno etc. Hoje, imperam os castigos psicológicos, pois os professores são proibidos de exercer qualquer castigo físico ao aluno. Assim, os alunos são punidos com as cópias, suspensão do recreio, deveres extras, “cadeirinha do pensamento” (lugar onde se coloca a criança, afastada dos colegas para pensar no “mal feito”), faltas disciplinares, ida ao Gabinete de Pedagogia Disciplinar, ida ao Conselho Disciplinar, recado na Caderneta, conversa com os alunos etc. Os tempos mudaram!

Ivana Veraldo

Sistema Nacional de Educação (Conae)

A criação de um Sistema Nacional de Educação poderia ajudar a reduzir as desigualdades de ensino entre os municípios, pois garantiria que escolas de cidades pobres tivessem a mesma estrutura que as de regiões mais ricas. O tema foi debatido durante a Conferência Nacional de Educação. Um sistema nacional garantiria que toda a população tivesse acesso a uma educação de qualidade (Conae, Brasília, 28-3 a 1º-4).

Ivana Veraldo

Mudanças no PNDH

O Programa Nacional dos Direitos Humanos, lançado no final de 2009, recebeu inúmeras críticas. Cinco meses depois, o presidente Lula recua e assina decreto que altera nove pontos do plano e atende a reivindicações de militares, religiosos, ruralistas e representantes dos meios de comunicação. Veja síntese das mudanças no Luis Nassif On Line.
Ivana Veraldo

Merenda escolar

Dicas Escolares. Merenda de qualidade e em quantidade é uma obrigação da administração pública. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) transfere recursos financeiros do Governo Federal aos estados, Distrito Federal e municípios, para a aquisição de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar. Todos os municípios têm um Conselho de Alimentação Escolar (CAE) que delibera, fiscaliza e assessora o cumprimento desse programa. Os pais podem ajudar na fiscalização, denunciando irregularidades.
Ivana Veraldo

Várias maneiras de matar a aula

Rudá Ricci mostrou em seu blog as várias formas de se referir ao ato nada pedagógico de “matar aula” na América Latina (ver 8/5). Na Argentina  ratear o hacerse la rata; no Chile  hacer la cimarra; na Colombia mamar escuela ou capar clase; no Ecuador echarde la pêra; no México irse de pinta ou hacerse la pinta; no Peru hacerse la vaca; no Uruguay  hacerse la rabona. No Brasil  ainda é possível enforcar, cabular ou gazear a aula. Que o post não sirva de incentivo!

Ivana Veraldo

Cotas sociais nas universidades (Conae)

A Conferência discutiu o acesso à Universidade e definiu que 50% das vagas devem ir para estudantes vindos da rede pública de educação básica. O próximo PNE vai orientar as instituições públicas de ensino superior a adotarem cotas sociais (Conae, Brasília, 28-3 a 1º-4).
Ivana Veraldo

Bibliotecas e livrarias

Dicas Escolares. Há muitas crianças e jovens que nunca freqüentaram uma biblioteca ou uma livraria. Os pais devem incentivar seus filhos a adquirirem esse hábito. Ir a uma biblioteca ou a uma livraria também pode ser um bom “programa”. Muitas Livrarias, inclusive, permitem a leitura e disponibilizam serviços de venda de cafés e internet. Esses lugares se transformaram em ponto de encontro para os estudantes se socializarem e discutirem assuntos da escola. Aproveitem!
Ivana Veraldo

Os bares e suas tradições

Os bares são famosos por motivos variados: pela bebida ou comida típica que servem, por reunirem torcedores de times de futebol, por agregarem pessoas do mesmo ofício/ramo (intelectuais, advogados, estudantes…) ou simplesmente pela cerveja gelada. Um exemplo imparcial: o Cine Bar na av. Brasil que é um reduto de simpáticos palmeirenses. Os leitores podem ajudar a constituir uma lista com algumas indicações de bares e suas tradição em Maringá.
Ivana Veraldo

Alimentação escolar

Foi realizado em São Paulo, dias 6 e 7 de maio, o Fórum Nacional de Alimentação Escolar. Nutricionistas, pedagogos e secretários de Educação de mais 250 municípios participaram do debate sobre temas como a avaliação nutricional de alunos, a refeição escolar como principal fonte de saúde infantil e o papel das cantinas no fornecimento de refeições saudáveis, entre outros. O que chama a atenção é a preocupação com a relação entre a alimentação realizada na escola e o desenvolvimento físico, intelectual e a aprendizagem dos alunos.
Ivana Veraldo

Lições de uma eleição que nem ocorreu

De Rudá Ricci:

A eleição de outubro será, por diversos motivos, algo inusitado na história democrática do país. Será plebiscitária, tendo Lula, o mais popular Presidente da República desde a redemocratização do Brasil, à frente. Também terá uma candidata da nova geração do PT disputando com um líder do PSDB paulista, facção que começa a ter esta geração sendo substituída por outra. Finalmente, terá dois candidatos com concepções de Estado e de gestão pública similares ou idênticas, com Estado orientador e forte, acordos formais com o alto empresariado, centralizadores e racionais.Por serem muito parecidos, a eleição plebiscitária gera um artificialismo eleitoral grave. Grave porque não facilita a vida do eleitor ou, antes, o infantiliza. Lulistas apostam neste infantilismo (o que, ademais, já ocorreu nas últimas eleições municipais de Belo Horizonte, onde um candidato artificial foi imposto pelo prefeito e governador), a partir de um passe de mágica em que o cidadão, ao ver Dilma Rousseff, enxerga Lula. E os tucanos paulistas apostam no confronto de dois programas que são, em tese, iguais. Vivemos o melhor do mundo…. da fantasia. Na íntegra.

Tá difícil ser mãe!

Como exercer a condição materna com dignidade quando a cultura que prevalece lhe é contrária? Como ser mãe de filhos usuários de drogas, praticando uma sexualidade irresponsável, violentos no trânsito, consumistas e, até mesmo tentando nos matar? Como ser mãe de filhos que fazem a apologia da liberdade individual, do prazer imediato, do descompromisso com o outro e da apatia? Como ser mãe de uma geração voltada para si mesma, desenraizada, desamparada, sem longo prazo, sem perspectivas e referências sociais? Como ser mãe de uma infância potencializada, que mesmo em idade avançada preserva os privilégios de criança? Como ser mãe de seres narcisistas, que não estabelecem vínculos e que não admitem frustrações? Como ser mãe e conciliar essa função com a realização profissional? Como ser mãe sem deixar de ser mulher? Como ser mãe numa época que transferiu para a escola a maior parte das funções maternas? Tantas perguntas, poucas respostas! Mãe: disponha-se à reflexão sobre sua condição social e não perca a ternura, jamais!

Ivana Veraldo

PT e PSDB aliados

De Rudá Ricci:

Em ano eleitoral, os partidos procuram se diferenciar. No caso brasileiro, também procuram afirmar que seus líderes e militantes fazem parte de um todo, de uma unidade coesa e visível até mesmo à distância, bastando visualizar as cores e número oficial de cada partido. Sob o manto da sigla, todos filiados seriam iguais, uma comunidade a pensar e propor um país único. Este é um dos mitos fundacionais do nosso sistema partidário que não existe. Por culpa do Partido dos Trabalhadores esta história teve um interregno, durante os quinze primeiros anos de existência deste partido. Em sua origem, o PT atacava todo sistema político. O PSDB, ao surgir anos depois, ao tentar se diferenciar do que os petistas denominavam de “farinha do mesmo saco”, assumiu a tarefa de polarizar, desde sempre, com a “novidade”. A polarização foi a saída intuitiva para também se tornar algo distinto da tradição.  Mas em anos de lulismo, a tradição partidária tupiniquim retornou. PT e PSDB continuam, por força do passado recente e ânsia de poder, a polarizar. Na íntegra.

Ressaca etílica

Papo de Boteco.

Esse post é dirigido especialmente para aqueles que exageram nos “birinaites”. No dia seguinte ao porre o bebum jura que nunca mais vai colocar uma gota de álcool na boca. Sente calafrios, náuseas, o mundo gira, sua frio, a cabeça lateja, o intestino torce… É coisa braba! Porém, logo que o fígado se recupera o cérebro aciona o botão do “esquecimento providencial”. Aliás, todos os bêbados de plantão têm essa milagrosa capacidade. Borracho não tem vergonha na cara mesmo!

Ivana Veraldo

A marca registrada

De padre Orivaldo Robles:

Conta-se que, lá pelos anos sessenta, famosa artista de Hollywood, em viagem pela África, visitou um leprosário dirigido por religiosas católicas norte-americanas. Numa enfermaria, uma jovem irmã, de grande beleza, ajoelhada ante um doente, curava-lhe as chagas repugnantes. Forte mau-cheiro empestava o ar, mas o rosto da religiosa estampava um sorriso doce. Impressionada, a estrela de cinema deixou escapar: “Irmã, eu não faria isso nem por um milhão de dólares.”. E a irmãzinha, sem perder o sorriso: “Nem eu, senhora”. Na íntegra.

O direito à aula

Dicas Escolares. Os estudantes têm direito a ter aulas todos os dias previstos no calendário escolar. Caso os professores faltem, devem ser substituídos. Os pais podem exigir o cumprimento do calendário.  Garantam a frequência escolar das crianças, impedindo que elas faltem sem motivos justos.

Ivana Veraldo

Todo dia é dia de índio

De Maria Newnum:

O dia 19 de abril é marcado por artigos e estatísticas contumazes sobre a realidade inglória desses nossos irmãos, cuja categoria de segunda classe há séculos lhes é impingida. A colonização portuguesa, a república arrogante; e a ganância pela terra, apagou grande parte da história primeva da semente indígena que germinou a terra brasileira. Os gananciosos pela terra, inclusive no norte do Paraná, foram absolutamente cruéis com os índios que habitavam as terras férteis e viviam a simplicidade da vida, sem maiores anseios.  Histórias de eliminação desses humanos, tratados como bichos e eliminados como ervas daninhas, não aparecem nos livros de história. Na íntegra.

Cenas de uma manhã no parque

O Parque é o Alfredo Nyffler, na Vila Morangueira. O dia: domingo de manhã. Pais brincando com crianças no parquinho; pessoas se exercitando; treinadores de corrida; pescadores ao redor do lado; duas senhoras orientais conversando em japonês; jogadores de futebol americano ao som de rock e pessoas caminhando ou correndo. Um lindo dia de sol iluminando o parque, com reflexos nas águas do lago que formam um espelho do verde do gramado e das árvores ao redor.
Parece um conto de fadas do parque. Entretanto, o parque tem também seu lado sombrio. Vamos começar pelo mais simples: as placas de sinalização que estão desbotadas e não se consegue ler o que está escrito. Animais e ciclistas
passeiam pela pista de caminhada apesar da proibição. Bastava uma pintura nova ou renovação de algumas placas. O piso da caminhada está irregular a ponto de causar tropeções. Tem um pedaço da mata que foi queimado por pessoas que entraram no parque a noite. Inclusive, pessoas entram de carro durante a noite no parque através de um portão que tem correntes sem cadeado. Segundo moradores, o parque é usado à noite para drogas e outras coisas, trazendo insegurança à população.
Portões trancados e mais vigilância durante o período noturno certamente trariam mais tranquilidade à vizinhança do parque, dizem os freqüentadores que, também, consideram o cuidado com o parque uma responsabilidade da
prefeitura. Fica o alerta: um parque bem cuidado e com segurança, também, deve fazer parte de uma administração que se diz cidadã.

Tania Tait

“Garçon, manda a saideira!”

Papo de boteco. Existem muitas formas de pedir a emblemática última cerveja, aquela que carrega o dom inexplicável de convocar muitas outras: a verdadeira, a definitiva, a fechadeira, a chave de ouro, a tranca-todas, a sobrevivente, a mais gostosa, a premiada, a rapa-do-tacho,  a heróica, a do dono, a expulsadeira… Os butequeiros de plantão que engordem a lista!

Ivana Veraldo

Neopatrimonialismo nas eleições de outubro

De Rudá Ricci:

A política nacional regrediu. A disputa política não se dá mais entre partidos, mas entre expoentes que se unem a líderes de partidos aparentemente adversários para disputar o poder no interior de sua agremiação. Lula se impõe sobre o PT, desmonta candidaturas regionais, exige que seu partido apóie candidatos que pavimentem sua coalizão presidencialista. Aécio Neves se debate contra os tucanos paulistas já que sua ascensão nacional depende desta estratégia. Ciro Gomes engole seco porque seu partido o quer fora da disputa presidencial que, por seu turno, flertava com Aécio Neves, do partido adversário da base política ao qual seu partido se integrou. Marina Silva disputa bravamente o controle e ideário do partido ao qual se filiou, o que cria constrangimentos às alianças locais de expoentes históricos do PV, como Fernando Gabeira. Na íntegra.

Salário dos professores (Conae)

Os participantes da Conferência Nacional de Educação (Conae, Brasília, 28-3 a 1º-4) decidiram pelo estabelecimento de um piso salarial nacional do magistério. A correção seria feita com base no Índice do Custo de Vida calculado pelo Dieese. Em 2008 o Presidente Lula sancionou uma Lei (11.738/08) que estabeleceu piso salarial nacional de R$ 950,00 para os professores em regime de 40h semanais de trabalho. Contudo, diversos estados e incontáveis municípios têm desobedecido à norma, não implantando efetivamente o piso. A questão volta ao debate pois é preciso corrigir distorções.

Ivana Veraldo

Padre Orivaldo e o BBB

Do padre Orivaldo Robles, no artigo intitulado “BBB”:

Lá se foi a última edição da estupidez chamada ‘Big Brother Brasil’. Deu até filhote numa ‘Fazenda’ imprestável. Malandragem sempre encontra imitadores. Milhões de pessoas domesticadas pela TV jogam fora seu tempo e seu dinheiro ligando para um número de telefone. Participação? Que nada, puro embuste para engambelar tolos que o mundo não para de produzir. Na íntegra.

Poder fatal

De Derrel Santee:

Somos o máximo!… Não existe ninguém melhor que nós, a não ser Deus, se de fato existe. Enchemos a terra e chegamos até a lua!… Dominamos tudo. Descobrimos os segredos do átomo e do DNA. Com estes conhecimentos, manipulamos os genes e modificamos a fauna e a flora para que elas possam nos servir melhor. Construímos armas nucleares capazes de destruir qualquer inimigo. Alteramos a face da terra, transformando florestas em campos de produção e sertões em metrópoles. O salmista enxergou o universo e o ser humano com outros olhos. Olhou com humildade e gratidão pelo privilégio de ter um espaço nesta criação tão grandiosa. Reconhecia que, mesmo com todo o nosso poder, nada somos. Somos o máximo!… Não existe ninguém melhor que nós, a não ser Deus, se de fato existe. Enchemos a terra e chegamos até a lua!… Dominamos tudo. Descobrimos os segredos do átomo e do DNA. Com estes conhecimentos, manipulamos os genes e modificamos a fauna e a flora para que elas possam nos servir melhor. Construímos armas nucleares capazes de destruir qualquer inimigo. Alteramos a face da terra, transformando florestas em campos de produção e sertões em metrópoles. Na íntegra.

A experiência de Apucarana (Conae)

A experiência de educação integral da rede municipal de Apucarana-Pr foi apresentada na Conferência Nacional de Educação (Conae, Brasília, 28-3 a 1º-4). O município apresenta aumento no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), crescimento da taxa de aprovação e redução para quase zero das taxas de evasão escolar. Além disso, o sistema contribuiu para a redução da violência e fortalecimento da agricultura local.

Ivana Veraldo

O comício de Toninho Romano

Mais de mil pessoas participaram ontem à noite de comício em Ângulo, que realiza eleições extemporâneas no próximo domingo. Antonio Casalho Romano (PDT) e José Luiz Bossi (PSDB) recebem o apoio do deputado federal Odilio Balbinotti, dos estaduais Wilson Quinteiro, Luiz Cláudio Romanelli e do vice-prefeito de Maringá Roberto Pupin. Moisés Gomes da Silva, do PP, também está na disputa.

(Fotos: Calil Miguel)

Ainda é possível lavar os pés

Do artigo semanal de dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá:
Em tempos tão difíceis e diferentes, mas com possibilidades de grandes transformações, porque lavar os pés? Porque estamos em tempos de Páscoa! As festas passaram, tudo voltou à rotina de sempre e o que mudou? Porque tudo continua como antes, tudo não passou de um “feriadão de páscoa”, ou até mesmo de belas cerimônias litúrgicas, cumprindo um preceito que está na tradição e nos costumes? Penso que não é o momento de ser pessimista e concluir de que nada mudou. Na íntegra.