O prefeito Silvio Barros II (PP) retomou projeto do irmão mais novo, Ricardo, e determinou estudos para a extinção da Gráfica Municipal, que funciona há mais de 40 anos na prefeitura e possui cerca de 10 funcionários. A primeira vez que aventou-se a possibilidade de acabar com o órgão foi na gestão de Ricardo Barros como prefeito de Maringá, mas uma mobilização política impediu a rpoposta. Desta vez, o estudo está sendo realizado pelas secretaria de Administração e de Fazenda. “Vai depender do custo. Se o custo de manutenção da gráfica não compensar, ela será extinta”, confirmou o diretor-geral da Secretaria de Administração, José Ângelo Salgueiro.
O ex-prefeito Said Ferreira foi o chefe de Executivo que mais investiu na Gráfica Municipal, por considerar que ela produz material gráfico a preço de custo e, portanto, representa economia para a máquina administrativa. Somente para a Secretaria de Saúde, por exemplo, são feitos ali cerca de 600 impressos diferentes. A gráfica, que já funcionou no paço, hoje funciona em prédio alugado na avenmida Colombo. A exemplo do Almoxarifado, ela deveria se mudar para os barracões do antigo IBC, na avenida Centenário, mas é possível que não vá, já que os estudos devem apontar a inviabilidade econômica do órgão. Contraditoriamente, recente concurso público da prefeitura contratou impressor gráfico. Hoje a gráfica não imprime mais o Órgão Oficial do Município, que é publicado somente na internet.
Extinguir a Gráfica Municipal em ano eleitoral é altamente suspeito.