Política

Justiça Eleitoral continuará isenta, diz Britto

O presidente do TSE, ministro Ayres Britto, abriu ontem à noite o ano judiciário lembrando que 2010 tem um significado especial por ser ano de eleições gerais. O ministro destacou o desafio da Justiça Eleitoral para conduzir o processo em múltiplos aspectos e salientou a certeza de que a Justiça Eleitoral “prosseguirá isenta de interpretações jurídicas lenientes ou cúmplices com a impunidade dos transgressores da Constituição Federal, das leis e das instruções de caráter eleitoral”. Leia mais.

As voltas que o mundo dá

De Messias Mendes:

– Olha só como o mundo é pequeno: nos anos 80 o então secretário da agricultura do Paraná, Osmar Dias, demitiu alguns funcionários da Seab por subversão e atitudes esquerdistas a favor do MST. Agora Osmar costura uma aliança com o PT, partido da maioria dos demitidos da época. Entre um dos simpatizantes do MST estava Walter Bianchini, atual secretário da Agricultura do Estado e elemento de proa da cúpula petista que pode ter em Dias o seu candidato a governador.

Uma pré-candidatura cada vez mais certa

Do jeito que vai indo, até a posse do deputado estadual maringaense Enio Verri na presidência do diretório estadual do PT ele já será pré-candidato a deputado federal (hoje, ele é assumidamente candidato à reeleição). É que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, voltou a dizer que, se o presidente Lula pedir, ele não será candidato a federal, o que abre então espaço para que Verri seja candidato à Câmara Federal. Com isso, haveria uma dobradinha com o vereador Mário Verri, que sairia a estadual.

Em breve, nas livrarias

O sociólogo Rudá Ricci finalizou a redação do livro sobre o lulismo. São seis capítulos, divididos em duas partes. A primeira parte, dedicada ao lulismo, trata sobre o lulismo em sua gênese (primeira gestão), o lulismo em sua forma acabada (segunda gestão) e um balanço da literatura sobre as duas gestões Lula. A segunda parte trata da trajetória dos movimentos sociais recentes, com um capítulo sobre anti-institucionalismo ao ingresso nas formas de gestão participativa; um capítulo sobre as novas formas de gestão participativa à estatalização; e o último capítulo, sobre a trajetória da educação popular no Brasil.