O Tribunal de Contas da União determinou uma série de providências a serem tomadas pela Secretaria de Saúde de Maringá ao julgar, no último dia 28, o relatório de auditoria que apontou diversas irregularidades, ocorridas por conta de transferência de recursos federais em 2003 para a compra de material permanente. O município poderá devolver os recursos ao Fundo Nacional de Saúde. O tribunal também sentenciou em relação a repasses feitos à Associação Paranaense de Cultura, Universidade Federal do Paraná, Pastoral da Criança e Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba (Hospital Evangélico).
O TCU deu seis meses para que a Secretaria Municipal de Saúde de Maringá instale e coloque em funcionamento os seguintes equipamentos adquiridos com recursos do convênio: cinco “Sslits” (equipamento de refrigeração de ar), seis aparelhos de ar-condicionado e um aparelho de colonoscopia, e que em 30 dias abra sindicância para apurar a responsabilidade pelo furto do forno microondas do Hospital Municipal de Maringá, além de redistribuir no âmbito do projeto Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em 60 dias, uma incubadora adquirida pelo município de Maringá, que ainda não foi utilizada, o mesmo acontecendo com equipamentos avaliados à época em R$ 524.833,52, que se encontram acondicionados em uma sala do Hospital Municipal desde sua aquisição em outubro de 2002. Também em seis meses, a prefeitura de Maringá deve realizar estudos e tomar providências para mobiliar a Unidade de Terapia Intensiva e o Centro Cirúrgico do Hospital de Maringá, “que se encontram em completo abandono, com alguns materiais comprados, porém encaixotados, considerando que a ampliação do hospital terminou há mais de 8 anos e se deu com recursos federais”. Acórdão na íntegra.