A culpa é da petulância
A orelha do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), está pegando fogo até agora por causa do Alerta Fiscal Maringá, realizado na semana passada. A operação – ou “arrastão”, segundo comerciantes do Jardim Alvorada multados entre R$ 4 mil e R$ 12 mil – contou com o trabalho de 150 auditores fiscais, entre eles seis delegados regionais, e apoio de 10 procuradores da Procuradoria Geral do Estado. Barros, condenado no STF por permitir que alguns privilegiados (entre eles, financiadores de campanha) tivessem até 97% de desconto em impostos quando era prefeito, é apontado como culpado da intriga com o secretário de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, que levou ao início da operação fiscal por Maringá.